Sem carne para comer e sem salário: prata da casa relembra passado sombrio do Paraná

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Criado desde a infância no Paraná, o volante Leandro Vilela relembrou nesta terça-feira (20) a transformação pela qual o clube passou nos últimos dois anos ao analisar as ‘dificuldades’ atuais do elenco no Campeonato Paranaense.

“Eu brinco com alguns jogadores que chegaram ano passado e nesse ano que eles não têm noção de como era o Paraná Clube. Em alguns momentos na base não tinha carne para a gente comer. Tinha limite de refeição. Eu passei nove meses sem receber”, desabafou o jogador de 22 anos.

SEM CARNE E SEM SALÁRIO

Garoto da base do @ParanaClube Leandro Vilela relembra os momentos difíceis que viveu no Tricolor e comenta sobre a melhora nesse último ano, confira: pic.twitter.com/5XuuQavWqd

— Esportiva (@gpesportiva) March 20, 2018

Após um primeiro turno péssimo no Estadual, o Paraná agora sonha com o título e busca a classificação para a semifinal da Taça Caio Júnior diante do Maringá, nesta quarta-feira (21), às 21h45, na Vila Capanema.

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“Nunca deixamos de saber o tamanho do Paraná. Quem vem da base tem o sonho de jogar nessa potência que é o Paraná. Graças a Deus os momentos difíceis passaram e hoje vemos o clube com essa estrutura. Vemos que estamos no paraíso”, prossegue Leandro Vilela.

Identificado com o clube e torcedor paranista declarado, Leandro Vilela estreou como profissional em 2012 com apenas 17 anos. Sobrinho do ex-volante do Paraná, Émerson‘Bandido’, o jogador foi um dos destaques do acesso tricolor para a Série A na última temporada, depois de 10 anos de sofrimento na Segunda Divisão.

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