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Micale em ação durante o jogo entre Paraná e Atlético. | /Felipe Rosa
Micale em ação durante o jogo entre Paraná e Atlético.| Foto: /Felipe Rosa

Após o empate sem gols contra o Atlético, o técnico do Paraná, Rogério Micale, comentou sobre o momento tenso que o país vive com a greve dos caminhoneiros. E o treinador não mediu palavras para criticar os políticos do país (vídeo no fim da reportagem).

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Questionado sobre um possível cancelamento da próxima rodada, por conta dos bloqueios nas estradas, Micale aproveitou para dizer o que pensa sobre o momento. “Nós temos um país, na política, extremamente corrupto. Eu não sou aqueles caras politicamente correto nesse tipo de assunto. Não quero ver minhas filhas, meu neto, crescendo em um país com esse tipo de gente administrando. Não vou generalizar e dizer que são todos, mas a grande maioria é uma lama, uma corrupção, gente morrendo todo dia em hospitais, morrendo de fome e comida sendo jogada no lixo. E a culpa não é dos caminhoneiros, a culpa é dos políticos que não fazem absolutamente nada pelo povo brasileiro”, disparou.

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A sétima rodada das Séries A e B chegou a ficar em observação e poderia ser suspensa, caso os clubes encontrassem dificuldades para se locomoverem até as cidades dos jogos. Mas não houve nenhum jogo adiado no final de semana. Algumas partidas que ainda acontecem nesta semana, no entanto, seguem sob monitoramento dos clubes.

O comandante paranista ainda disse que o futebol fica em segundo plano nesse momento, que a maior preocupação é de fato com o estado do país. “Das coisas menos importantes atualmente, o futebol é uma das mais importantes. Infelizmente. Porque nós temos tanta coisa pra se preocupar no Brasil e uma das coisas menos relevante nesse momento que o país tá passando é o futebol. Chegou a hora também de nós, do futebol, nos engajarmos nisso. E o futebol, nesse momento, é o que tem menos importância”, desabafou.

Além de apoiar a greve e defender os caminhoneiros, Micale também fez um chamado de apoio para esse momento crítico. “Acho que todos nós temos que apoiar o que está sendo feito. (...) Eu espero que o Brasil possa acordar para esse novo momento que tá aí. Quero dar os parabéns a um grupo de coragem, os caminhoneiros, que iniciaram isso e que tem o meu apoio”, finalizou.

Na última sexta-feira (25), o técnico do Coritiba, Eduardo Baptista, também se posicionou e falou sobre a greve dos caminhoneiros. Na situação, chegou a dizer que a classe política “não são ladras, são assassinas” e aproveitou a oportunidade para pedir uma maior conscientização nas eleições desse ano.

E ssas pessoas [políticos] não são ladras, são assassinas. É PT, PSDB, PMDB, UDB, PTC, são todas as siglas. Em um momento desse, o jogo e o Campeonato Brasileiro ficam em segundo plano. O país vive uma incompetência ou uma falta de honestidade dos nossos políticos. Se eu tenho um minuto para falar, vamos falar disso. Vamos votar certo. Tirar essa cambada de corrupto e de pessoas desonestas, que matam tanta gente”, disparou.

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