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Zinho foi um torcedor do Paraná na Série B. | Divulgação/Flickr Vasco
Zinho foi um torcedor do Paraná na Série B.| Foto: Divulgação/Flickr Vasco

O Paraná teve um apoio especial nas redes sociais na campanha rumo ao acesso na Série B. O tetracampeão mundial Zinho reforçou a torcida pelo Tricolor no Twitter ao longo do campeonato e ganhou a simpatia dos paranistas. Consequência da abrangência conquistada pelo clube em 2017 também nas redes sociais.

Em conversa por telefone com a Gazeta do Povo, o ex-meia revelou admiração pela tradição do Tricolor, relembrou o “clima de guerra” quando enfrentava a equipe na Vila Capanema, comentou a interação com os tricolores nas redes sociais e deu dicas para a Série A. Ele, porém, garantiu que não há nenhum contato para vir trabalhar no clube.

Atualmente, Zinho atua como comentarista de futebol nos canais da Fox Sports. Como atleta, ele defendeu clubes como Flamengo, Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, acumulando cinco títulos de Brasileirão. Com a seleção brasileira, conquistou o Mundial de 1994. Confira o bate-papo.

Como começou sua interação com o Paraná?

Há muitos anos o clube não chegava tão perto assim da Série A. Aí me lembro de assistir um jogo contra o Atlético Mineiro [Primeira Liga] e vi o empenho dos jogadores. Teve problemas na comissão técnica na época, troca de treinador [Lisca], desestabilizou um pouco e me sensibilizei. Demonstrei que estava na torcida.

Você esperava tanta repercussão entre os torcedores?

Eu fiz a postagem de forma natural, só que deu uma repercussão do caramba com a galera. Aí comecei a interagir mais. Quando o time jogava, eu postava. A coisa foi pegando, começou a dar uma repercussão maneira, fui desejando sorte, postando, a galera gostou da minha torcida e aí a coisa fluiu naturalmente.

Alguns torcedores te convidaram para ver o jogo contra o Inter na Baixada?

O pessoal da torcida convidou sim. Era quase uma final. Se eu tivesse sido convidado, em um camarote, com uns comes e bebes, tinha vindo [risos]. Mas tudo na brincadeira. É coisa do torcedor, porque do Paraná mesmo, da diretoria, ninguém entrou em contato convidando.

Você teria interesse em trabalhar no Paraná?

O objetivo das postagens não foi esse. Foi mais de torcer junto com os torcedores. Estava como um torcedor, como um apaixonado pelo futebol que sabe que seria legal um time de tradição como é o Paraná voltar à Série A. Foi legal, assim como o Ceará, que também subiu e é uma equipe de tradição e nome forte.

Quais as suas lembranças das vezes em que enfrentou o Tricolor?

Joguei várias vezes contra o Paraná. Quando era ali na Vila Capanema, principalmente, os jogos tinham a torcida em cima, a pressão era maior. Às vezes, quando pegava um dia chuvoso, o campo ficava mais pesado, o gramado diferente, então era dureza, jogos mais de guerra, de pegada. Em 2016, quando trabalhei no Vasco, enfrentei o Paraná na Série B também.

Quais as dicas para o Paraná na Série A?

É legal se organizar, estruturar, porque é outra competição. Tem que reforçar o time. Porque se não reforça é aquele vai e vem para a Série B que não é legal. A torcida é fundamental, como foi neste ano. Vai continuar assim. Aqueles torcedores que estavam um pouco tristes, tanto tempo na Segunda Divisão, esses caras vão se espertar.

Qual sua relação com as redes sociais?

Tenho só uns quatro meses de redes sociais, meus assessores ajudam. Está sendo legal, já que não estou mais trabalhando como gerente ou treinador, mas na mídia como comentarista. Não joguei no Paraná, mas fui jogador de seleção e é normal que a torcida de todos os times tenha carinho por mim. Tento ter uma interação com todos os times, mas com o Paraná ficou mais intenso. Deu certo e ainda deu sorte pro time [risos].

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