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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O técnico do Paraná, Wagner Lopes, fez um minuto de silêncio e usou uma tarja branca antes da entrevista coletiva após a vitória do Paraná sobre o Prudentópolis por 3 a 0 neste sábado (10). A medida ocorreu em acordo com a Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol (FBTF) em apoio ao treinador Oswaldo de Oliveira, demitido do comando do Atlético Mineiro nesta semana após uma polêmica com o jornalista Léo Gomide.

“Só para pontuar: o intuito é melhorar a nossa comunicação. O entendimento de educação é o mais importante. Precisamos da imprensa, a imprensa precisa dos treinadores. É um caso importante. Que a gente entende que precisamos melhorar nossa comunicação. É meu único comentário“, declarou Lopes sobre a medida.

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O protesto foi anunciado pela FBTF nesta sexta-feira (9), em um comunicado pela página do Facebook. “A FBTF espera que a relação imprensa/treinador seja sempre respeitosa, para o bem do futebol brasileiro”, avaliava a nota.

Outro técnico do futebol paranaense que se manifestou foi Sandro Forner. Comandante do Coritiba, ele citou o episódio do colega de profissão, mas não utilizou a tarja branca e nem fez um minuto de silêncio após do triunfo sobre o Londrina por 3 a 0. “Nós precisamos pensar um pouco no outro lado. Foi falado muito nessa briga do Oswaldo com o repórter. Quem pergunta também tem que entender um pouquinho porque as pessoas [os repórteres] que acompanham sabem que é difícil. Não que não possa haver críticas, mas tem que ter uma análise mais fria”, comentou o técnico do Alviverde.

O técnico do Atlético no Estadual, Tiago Nunes, do Atlético, não se pronunciou sobre o assunto após a vitória por 1 a 0 sobre o Cascavel.

Caso Oswaldo Oliveira

Oswaldo Oliveira se irritou com um questionamento do repórter Léo Gomide, setorista do Atlético-MG pela Rádio Inconfidência, de Belo Horizonte. Perguntado sobre a estratégia do Galo após o empate por 1 a 1 com o Atlético Acreano pela Copa do Brasil, Oswaldo se exaltou e partiu para cima do jornalista após ter ouvido um suposto xingamento vindo pelo jornalista.

Na ocasião, o treinador precisou ser acalmado pelo diretor de comunicação do clube, Domênico Bhering. Dois dias depois do ocorrido, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, anunciou a demissão de Oswaldo de Oliveira do clube mineiro.

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