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Às margens da represa do Iguaçu, complexo teria , além de autódromo, marina, arena para shows, kartódromo e pista de motocross. | Divulgação/Fundo Iguaçu
Às margens da represa do Iguaçu, complexo teria , além de autódromo, marina, arena para shows, kartódromo e pista de motocross.| Foto: Divulgação/Fundo Iguaçu

Em meio à polêmica do possível fechamento do Autódromo Internacional de Curitiba, Foz do Iguaçu se coloca como candidata a ser o novo polo do automobilismo paranaense.

Com apoio de Reginaldo Leme, grupo elabora projeto para tentar salvar o Autódromo de Curitiba

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Com projeto de autódromo para 20 mil pessoas às margens do Lago de Itaipu, além de arena para shows, centro de convenções, marina, kartódromo e até pista de motocross, o complexo idealizado pelo Fundo Iguaçu – instituição sem fim lucrativo gerida por entidades ligadas ao turismo local – busca investidores em feiras internacionais para sair do papel.

O plano de pré-viabilidade foi concluído no ano passado pela empresa Arup, que atuou como consultora no Cubo d’Água, da Olimpíada de Pequim, e no autódromo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, por exemplo. De acordo com o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, o objetivo é utilizar o potencial turístico de Foz para colocar a cidade no circuito de grandes eventos.

“Nossa ideia é que esse complexo seja uma ferramenta turística para a cidade. Não é só um autódromo”, diz Piolla, que não vê disputa entre Foz e Curitiba. Um grupo de investidores ligado ao esporte pretende ‘salvar’ o circuito localizado em Pinhais, mas por enquanto esbarra na busca de investidores.

“Acredito que [o projeto de Foz] não é concorrente com o de Curitiba. Mas se o autódromo de Curitiba fechar, ajuda o nosso projeto porque o apelo seria maior”, admite Piolla.

Estimado em mais de US$ 100 milhões – cerca de R$ 400 milhões –, todo o complexo seria bancado por investidores privados. A quantia computa desde a desapropriação da área, que hoje é uma propriedade rural privada, até a construção de 10 quilômetros de vias de acesso desde a BR-277 até o terreno.

O plano B, caso não seja possível trazer investimentos, é construir apenas o autódromo. “Um grupo de pessoas da rede hoteleira da cidade tem interesse em levantar só a pista”, garante o presidente do Fundo.

“Mas acredito na viabilidade do empreendimento com todos os negócios. Não é fácil, mas hoje em dia tem investidores em todo mundo procurando um bom projeto. Foz é a terceira cidade do Brasil que mais recebe eventos internacionais, a segunda que mais recebe turistas. Acredito que o potencial é muito grande”, banca.

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