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Quando Cesar Cielo cair na água, a previsão é de o tempo da equipe baixar em um minuto e meio. | Michael Dalder/ Reuters
Quando Cesar Cielo cair na água, a previsão é de o tempo da equipe baixar em um minuto e meio.| Foto: Michael Dalder/ Reuters

Principal nadador do país, Cesar Cielo, de 28 anos, será poupado das eliminatórias do revezamento 4 x 100 m livre no domingo (2), primeiro dia de disputas da natação no Mundial de Kazan. Recordista mundial dos 100 m livre (46s91), ele nadará apenas a final de tarde, caso a equipe brasileira se classifique entre as oito melhores. As eliminatórias ocorrerão as 3h30 (de Brasília) e as finais, as 11h30 (também de Brasília).

Mais do que pela medalha, o revezamento brasileiro buscará uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Os dois melhores times garantem vaga no megaevento. Com a decisão de retirar Cielo, tomada pela comissão técnica, a escalação para a eliminatória será esta, pela ordem: Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca.

“O Cesar ainda é o recordista mundial da prova. Se ele não é o principal tempo, sempre está entre os melhores”, afirmou o técnico da equipe masculina, Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, após treino da seleção brasileira na Arena Kazan, palco das provas de natação.  “Não tem necessidade de o Cielo nadar de manhã. Para a tarde, temos ele como trunfo”.

Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, por exemplo, Cielo não nadou as eliminatórias da prova e o Brasil acabou em nono lugar. Albertinho disse que o grupo está confiante com os resultados recentes. No Pan de Toronto, a mesma formação que nadará as eliminatórias em Kazan faturou o ouro. Ele acredita que houve evolução desde então.

“[Em Rio Maior, Portugal, na aclimatação] a gente treinou mais para trocar melhor, teve mais tempo nessa semana juntos para apurar isso e ver algum upgrade em cima do Pan. O grupo estava se sentindo melhor, mais solto agora do que em Toronto. Aquele pouquinho que faltava de polimento encaixou na parte do time. Somado tudo isso, esperamos somar um tempo mais forte do que o do Pan”, arriscou dizer.

Albertinho apostou que o ouro deve ser decidido entre Rússia e França, com o Brasil na briga com Estados Unidos e Austrália pelo bronze.

“Vamos dar um passo de cada vez. Estes dez dias de descanso botaram os caras em um ponto alto, e com o Cielo esperamos ter um segundo ou 1,5 segundo de melhora, o que coloca o time com tempo de brigar pela medalha”, concluiu.

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