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Isaquias Queiroz, a grande esperança de medalhas da canoagem brasileira, reclamou do atraso nos salários e da falta de estrutura para treinar. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Isaquias Queiroz, a grande esperança de medalhas da canoagem brasileira, reclamou do atraso nos salários e da falta de estrutura para treinar.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O evento-teste da canoagem velocidade para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro começou nesta sexta-feira (4) com um protesto dos principais atletas brasileiros. Isaquias Queiroz, Erlon de Souza, Nivalter Santos e Ronilson de Oliveira resolveram não competir na Lagoa Rodrigo de Freitas. Campeão mundial, Isaquias foi o porta-voz dos companheiros e explicou que não recebem salários da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) há oito meses.

Dirigente da canoagem rebate críticas e diz que equipe recebe R$ 88 mil por mês

O presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, questionou as críticas dos atletas que boicotaram nesta sexta-feira (4) evento-teste da canoagem velocidade para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O dirigente garantiu que os atletas não estão “desassistidos” e deu sua versão sobre o imbróglio que atrasou repa

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A verba da entidade é obtida via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas, segundo Isaquias, não está sendo repassada aos atletas. “Não paramos de treinar, continuamos trabalhando, mesmo sem receber da confederação desde fevereiro”, afirmou o principal atleta brasileiro da modalidade, em entrevista ao canal SporTV.

O grupo reclamou também das más condições das instalações usadas no Rio. Os atletas estão nos alojamentos da Escola de Educação Física do Exército, na Urca, e são acordados todos os dias às 5 h pelo apito de despertar do local. “Queria saber em qual hotel o presidente da confederação está dormindo?”, disparou Isaquias, referindo-se a João Tomasini Schwertner.

O evento-teste, que termina no domingo, serve para testar a Lagoa Rodrigo de Freitas para os Jogos Olímpicos de 2016. Serão testados, por exemplo, o sistema de GPS para divulgação dos resultados, cronometragem, instalações (mesmo sem uma arquibancada flutuante prevista para a competição do ano quem vem), controle antidoping e organização. A qualidade da água, que já gerou questionamentos por ocasião do evento-teste de remo, também volta aos holofotes.

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