Todas as escolhas são importantes quando o assunto é construção, mas o tijolo é o material mais básico para a execução da obra. Geralmente, o primeiro que nos vem à cabeça é o cerâmico, que tem coloração alaranjada e é feito de argila queimada. No entanto, eles também podem ser feitos com saibro, cimento, terra e vidro. Antes de comprar o material, é necessário verificar qual deles é o mais adequado para o projeto considerando se serão utilizados para vedação ou como alvenaria estrutural.
As características físicas devem ser avaliadas na hora da compra e no recebimento. “Procuramos saber se ele é proveniente de boas olarias e quando o recebemos analisamos a uniformidade de tamanho, peso, coloração e se está ou não farelento”, explica o arquiteto Gabriel Celligoi. Segundo ele, em uma parede em que os tijolos utilizados não têm uniformidade de tamanho se gasta mais argamassa e reboco, o que compromete o acabamento e encarece o custo final. A coloração está relacionada à boa queima do material.
Custo
Para calcular o valor final é preciso pensar em rendimento. “Usualmente, o tijolo é vendido em milheiro. Por isso, de acordo com suas dimensões, tijolos maiores rendem mais m² de alvenaria do que tijolos menores”, salienta a engenheira Allane Singer. No entanto, o mais importante é o levantamento do custo final da parede. Por exemplo, uma parede de tijolos baianos utiliza menos argamassa que uma de maciços, mas será rebocada e pintada dos dois lados e tem alto índice de quebra. O tijolo maciço é mais caro, utiliza mais argamassa, necessita de mão-de-obra específica e não precisa ser rebocado. Para ter certeza de que está fazendo a economia certa a dica é consultar um arquiteto ou um engenheiro.