Casa Cor pelo Brasil: mostra de Minas une tradição com sustentabilidade

Focando na qualidade de vida e sustentabilidade, a Casa Cor Minas chega à sua 21ª edição apresentando elementos do tradicional ao contemporâneo; rústicos e tecnológicos; com diferentes cores e texturas; sons e aromas. Realizada em um casarão localizado na região da Pampulha, em Belo Horizonte, a mostra teve início no dia 30 de agosto e terminará nesta terça-feira (6).

Para você que não pode ir até a “Terra do Pão de Queijo”, a HAUS mostra os 36 ambientes da edição mineira da Casa Cor:

Mais que um banheiro, um espaço para a jovem mulher moderna, antenada e ligada em tecnologia. A sustentabilidade dá o toque final ao ambiente, em que toda a iluminação é feita em led e os produtos da Deca foram escolhidos visando a economia de água.

No lugar de um restaurante, um bar Gastrô (bar restaurante), que servirá pratos harmonizados com cervejas artesanais, vinhos e espumantes.

O espaço funcionará como uma barbearia, que poderá ser transformada em casa, mudando a disposição do mobiliário multifuncional. A brasilidade, tema da mostra em 2015, é nítida no ambiente, que utiliza as cores nacionais (verde e amarelo) e tem um jardim com vegetação totalmente brasileira em vasos de barro. Além disso, toda a estrutura do espaço utiliza os tradicionais ferro e aço da indústria mineira.

O charme do ambiente, em que todo mobiliário é proveniente da indústria mineira, é uma horta vertical como plano de fundo da cozinha. Além de embelezar o espaço, garante praticidade para o uso diário de ervas e outras especiarias da culinária.

Camile Guedes buscou elementos para compor um espaço que traduzisse o jeito de viver da família mineira, que adora estar reunida e entre amigos. O compromisso com o conceito da sustentabilidade associado ao de traduzir a brasilidade levou à escolha dos materiais utilizados: madeira, mármore, vidro e tecidos de algodão e linho.

Tem como grande destaque uma treliça suspensa, que atua como elemento de conexão entre os dois ambientes, criando identidade e continuidade entre eles. Como plano de fundo de todo o percurso, uma caixa de madeira escura recebe uma composição de elementos que retratam a identidade dos usuários.

A dinâmica das famílias do século passado que se reuniam após as refeições na sala de estar das fazendas mineiras é a inspiração do Living criado por Melina Mundim para a edição 2015 de Casa Cor.

Curvas desenhadas com pedras de seixo fazem uma releitura das serras de Minas Gerais. A vegetação no projeto busca representar a riqueza da flora brasileira. Como o parklet é um ambiente urbano e de uso público, foi pensado para pessoas que se interessam em ocupar e vivenciar melhor a cidade.

A mistura do estilo clássico com a tonalidade do acabamento deixa de lado as tradicionais cores de quarto infantil sem perder a suavidade e a delicadeza que o ambiente requer.

O ambiente foi projetado para um jovem de 25 anos, moderno, que aprecia design, arte, cultura, moda e adora viajar pelo Brasil. Considerando tal característica, Rosângela e Eduardo Henrique exploraram a brasilidade de maneira elegante, especificando diversas peças de mobiliário, iluminação, adornos e obras de arte de jovens e renomados artistas.

Para dar uma atmosfera contemporânea, é um ambiente em que tudo está à mão dos anfitriões e convidados. Constituído por uma grande mesa e seus apoios: um espaço dedicado ao preparo da comida e da bebida, com uma bancada, um cooktop, uma pia e um bowl de bebidas geladas

Neste ambiente, ela valoriza a madeira, material que aparece em diversas nuances, e confere aconchego, característica fundamental do morar bem. O espaço foi pensado como refúgio onde as pessoas descansam do dia-a-dia agitado.

Sala Lounge e Varanda – Gislene Lopes
Pensando em alguém que curte seu tempo livre e que valoriza a cultura e a arte brasileiras. A inspiração aparece no ambiente por meio da escolha do mobiliário, de sua disposição no espaço e da iluminação e especificação de materiais.

A proposta é apresentar um ambiente inusitado e moderno, traduzindo o jeito de morar de um casal de ciclistas.

Combinando arte moderna e ergonomia, a arquiteta Márcia Carvalhaes procurou criar uma a atmosfera brasileira nos itens inseridos no ambiente.

O espaço é dividido em ambientes interno e externo. Ana fez uma releitura do cobogó, elemento vazado normalmente feito de cimento para construir paredes e muros, típico da arquitetura nacional, para aproveitar a ventilação e a iluminação naturais do espaço.

As referências do espaço são múltiplas, a começar por elementos construtivos e decorativos de texturas opostas, como o piso rugoso e fosco, as divisórias das cabines de acabamento liso e brilhante, madeiras e tecidos de aparência natural, esculturas em cerâmica e em madeira maciça.

A conjugação das cores, que remetem à riqueza da flora brasileira, é um dos atrativos do Home Office do Botânico, espaço que leva a assinatura de Ivana Seabra.

A sinuosidade dos rios, a forma fluida dos lagos e montanhas e as obras clássicas de Oscar Niemeyer são a inspiração para o espaço Sabor Brasil, idealizado e construído pela Orkídea – solução profissional em execução de marcenaria, mobiliário e decoração,  a convite do Sebrae Minas.

Uma nova proposta de uso das áreas externas, seja por residências ou corporações. Geralmente associada a jardins e bucolismo, aqui ela foi projetada para ser utilizada pelo visitante, que se torna protagonista do espaço.

Cores vivas, texturas e materiais diferenciados marcam presença no Quintal criado por Vanessa Lacerda e Leandro Franco de Carvalho. Aconchegante, o ambiente tem como premissas a recreação e o entretenimento.

Pensando em usuários ligados ao design, o espaço Garagem Renault valoriza o carro em display e a iluminação tratando o espaço como uma galeria de exposições. A brasilidade se faz presente no concreto utilizado nas paredes e no caráter neomoderno da arquitetura.

Na bilheteria, aqui batizada de Pamp.pavilion, o aço oxidado aparece como uma folha contínua que conforma ao mesmo tempo o teto e o piso. Já o jardim confronta duas realidades do paisagismo contemporâneo.

O ambiente é inspirado na percepção da dificuldade de as empresas conciliarem a globalização e a consequente mobilidade das pessoas e profissionais. Dessa forma, foi pensado para atender a empresas que precisam de escritórios temporários em cidades distantes de sua sede.

Sóbrio e aconchegante, o ambiente foi pensado a partir de sua funcionalidade. As cores escuras dão o tom, entre elas o laranja acobreado, considerado uma das tendências da próxima estação.

A solidariedade é, sem dúvida, um dos traços da brasilidade. E está presente no Espaço Criança Esperança, projetado pelos arquitetos Luís Gustavo Vieira e João Lucas Pontes. Uma das paredes do ambiente é estampada com o projeto da nova sede do Criança Esperança em Belo Horizonte, inaugurada recentemente.

Projetado pelo estreante arquiteto Felipe Soares para um loft de fim de semana, o Box 16 é uma moradia compacta, montada em um container de área total de 28 metros quadrados, mas possui todas as funções convencionais. Uma estante de 9 metros, projetada pelo próprio arquiteto, atravessa o espaço abrigando cozinha, mesa, lavabo, armário e biblioteca.

Casa de Vidro projetada por ela, a relação com a exuberante natureza brasileira e a integração dos moradores com a área externa são o ponto forte. As paredes e o teto da casa são todos de vidro laminado, permitindo que quem está dentro tenha total visão do que se passa lá fora.

A ideia foi fazer um espaço totalmente voltado para o relaxamento e o prazer de curtir os momentos do ócio e do descanso depois de uma rotina pesada de trabalho na cidade grande. O gazebo foi todo construído em estrutura de madeira Cumaru tonalizada.

A Sala Central – Estar e Vinhos, sob o tema brasilidade, visa refletir sobre possibilidades do viver contemporâneo brasileiro no que se refere à atitude de utilização do espaço.

Na primeira edição em que assina um ambiente próprio em Casa Cor Minas, Gabi Braga usou a tecnologia conhecida no mercado como “realidade virtual”, que gera uma interface entre o usuário e o software, recriando o máximo de sensações de realidade e imersão.

Uma família que gosta de estar junta e que aprecia filmes, boa música, sofisticação e conforto. Todos os móveis do espaço, assim como o conjunto de gravuras, foram feitos especialmente para o ambiente.

Pensado a partir da árvore já existente no casarão do bairro São Luiz, o Jardim da Árvore de Droysen Tomich apresenta a brasilidade por meio de muito volume e cor, que dão um ar de mata ao espaço. Os caminhos foram feitos em pedra sabão de uma pedreira de Mariana e tem esculturas dos artistas plásticos mineiros Helder Profeta, Leopoldo Martins e Eustáquio Antônio de Souza.

A proposta é apresentar um ambiente contemporâneo e clean, proporcionando uma atmosfera inusitada e de admiração. Revestimentos modernos em porcelanatos aço corten, que trazem alusão ao minério de ferro de Minas Gerais, marcam o exterior do container e o mármore Calacata reveste o interior.

O conceito do espaço se firmou a partir da proposta de uma tenda branca que já havia sido definida como cobertura do bar, ambiente ao lado da varanda. Desta forma, o desenho da varanda faz analogia a um veleiro que recebe a tenda como uma grande vela ao fundo.

Personagens históricas como Maria Antonieta inspiram o projeto de Sarah James. No ambiente, destacam-se o piso em pastilha hexagonal que lembra pequenas colmeias de abelha em construção infinita, os armários e as prateleiras de design ultracontemporâneo e a penteadeira com releitura dos moldes clássicos, especialmente desenhada para o espaço. Tudo para proporcionar momentos de relaxamento.