Decoração

Charme e proteção na janela

Daliane Nogueira
19/11/2010 02:30
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A dona de casa Simone Silvério concorda e escolheu um modelo diferente para cada ambiente da casa recém-reformada. “O tecido deixa mais aconchegante e a manutenção não é difícil, é possível lavar os tecidos na máquina facilmente”, diz.
Simone tem razão, os antigos trilhos que exigiam o uso de rodízios ficaram no passado, agora a maioria dos modelos é feita com ilhós (um sistema circular macho/fêmea que transpassa o tecido) para serem encaixados em varões, de plástico ou madeira. “É uma forma muito fácil de pendurar a cortina. Há ainda os trilhos suíços, sistema que corre embutido em cortineiro de gesso ou madeira e também permite a retirada da cortina de forma prática”, diz a gerente da Marili Cortinas, Lilain Souza.
Combinações
Na hora de escolher é preciso avaliar o ambiente e a função das cortinas. Se for um home terá a função de escurecer. Já na sala de estar, em que a área externa precisa ser vista, ela pode trazer aconchego e leveza, com tecidos transparentes. “As sedas, linhos, algodão puro e o voile são muito solicitados, mas também indico o anarruga para uma proposta leve, o cordonê, que é mais despojado, e o gabardine, para substituir os blackouts antigos, que tinham aspecto de uma lona”, afirma Juraci. Para cozinha e banheiro, ela aconselha os modelos em renda.
Graças à variedade de tecidos e acessórios é possível ter uma cortina, feita sob medida, sem um investimento tão alto. “Há propostas para todos os gostos. Um voile, por exemplo, pode custar R$ 7 ou R$ 58 o metro, depende da fabricação”, diz Juraci. Uma cortina para uma parede padrão, com 2,5 metros de comprimento, consumirá oito metros de voile e cinco de forro. “Uma peça nesse padrão custa entre R$ 380 e R$ 600 instalada”, comenta. Simone conta que gastou em torno de R$ 3 mil para fazer cortinas para seis ambientes, incluindo os varões, a instalação e os itens de acabamento.
Entre os modelos mais pedidos estão as que incluem um forro para impedir a passagem da luz, um tecido leve, para permitir a luminosidade, e os itens de acabamento, que podem ser xales, pingentes e prendedores, alguns detalhes de costura criam efeitos franzidos e as chamadas casas de abelha. “Antes o conceito era: quanto maior a cortina, maior o requinte. Hoje, as cortinas são menores, mas ganharam em beleza e acessórios”, comenta Lilain.
Ela explica que uma cortina deve ocupar cerca de 20 centímetros da parede, de cada lado, depois do fim da janela. Com relação à altura, as longas são mais charmosas, valorizam o ambiente e ampliam o pé-direito. “Curtas, somente quando caem sobre um móvel, como aparador. Devem ficar sempre um centímetro acima do piso”, recomenda Juraci.
Serviço:
Jully Cortinas – (41) 3277-5232.
Marili Cortinas –(41) 3282-4683.
Daju – (41) 3302-3700.
Tok&Stok – (41) 2111-7200.

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