A iluminação do ambiente é um dos fatores que mais afetam na decoração. Saber onde colocar os pontos de luz, o tipo de lâmpada e a luminária adequada pode ser o diferencial para um ambiente bonito e confortável. A HAUS conversou com duas especialistas para listar os diferentes tipos de luminárias e a forma certa de utilizá-las. Confira:

Como o nome diz, essa luminária fica embutida no teto ou forro. São muito usadas por não ficarem visíveis no teto, evitando interferência no todo da decoração. Juliana Meda, arquiteta dos apartamentos decorados da construtora A.Yoshii, explica que as luminárias embutidas são usadas em todos os ambientes, com o objetivo de desenvolver foco, no chão, ou em um móvel específico. “Cada lâmpada tem certa abertura, quanto mais fechada ela for, mais estará focando em uma peça, vaso, nicho ou mesa de centro; enquanto que o facho mais aberta, deixa o ambiente com mais claridade”, ensina.

As arandelas são luminárias presas à parede, utilizadas para determinar certo espaço. Segundo Juliana, elas são normalmente usadas em locais com circulação, com uma claridade leve na lateral, podendo iluminar quadros, peças de decoração, ou também podem ser usadas como abajur na lateral da cama. Tem uma boa função balizadora, demarcando esses espaços de circulação.

São luminárias de sobrepor, em que a peça fica completamente exposta. “Elas são mais usadas em banheiros, cozinhas e em áreas menos nobres do lar, por serem peças normalmente externas que clareiam o ambiente com mais facilidade, no geral, sem dar foco”, exemplifica Juliana. A arquiteta ainda indica que o objeto é mais econômico e normalmente utilizado com luz branca.

Normalmente utilizada para estudo ou leitura, a luminária de mesa é mais conhecida no formato de abajur. No entanto, Juliana explica que os dois têm funções diferentes: “o abajur tem iluminação mais indireta, por clarear o ambiente com mais leveza, já a luminária de mesa consegue dar mais foco aos objetos, no livro que está sendo lido, por exemplo.”

Esse formato de luminária fica pendurada no teto ou forro e oferece iluminação mais direcionada. A coordenadora da Pós-graduação em Interiores e Lighting Design e do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo, Fernanda Bertoli Stival, explica que essa peça fica mais próxima do objeto o qual pretende iluminar. “A lâmpada costuma ser mais amarelada e fica entre 70 cm e 1 metro acima da superfície da mesa, no caso de quando é usada na sala de jantar. No criado mudo, a altura vai até uns 50 cm, pra não ofuscar quem está deitado na cama”, esclarece.

O lustre é um tipo de pendente, porém, com um apelo decorativo ainda maior. “Normalmente é a peça que vai se destacar no projeto”, conta Fernanda, “há uma variação enorme de peças, em cristais, tecidos, metal, etc”. A professora ainda dá uma dica: para escolher o tamanho ideal do lustre é preciso observar o tamanho da superfície que ficará abaixo, a mesa, por exemplo. Ele precisa garantir iluminação suficiente para toda a superfície.

As luminárias spot, assim como as embutidas, servem para dar foco em algum lugar, porém, com uma luz muito mais direcionada. “Você pode utilizar o spot para destacar um quadro, uma mesa de centro, um item de decoração”, instrui Fernanda, reforçando que é preciso ficar sempre atento ao conjunto da luminária com a lâmpada. “Não adianta ter uma luminária bonita sem uma lâmpada adequada, o facho de luz mais o formato da lâmpada vão criar o efeito de luz que se quer para o ambiente”, esclarece.

Peças verticais, as luminárias de chão são bem versáteis. “Como é um objeto solto, ela pode ser trocada de lugar conforme a necessidade, próxima a um sofá para leitura, ou perto da entrada do ambiente, por exemplo”, diz Fernanda. Por serem maiores, essas luminárias também tem um forte apelo decorativo, com diversos modelos disponíveis no mercado.