Decoração

Elegante demarcador de espaços

Ana Carolina Nery
19/11/2010 02:15
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Os tapetes podem ser de vários materiais, como náilon, couro, lã e fibras naturais. A preferência, no entanto, é pelo tapete de náilon, diz a proprietária da Ton Sur Ton, Sonia Elias. “Além de ser lavável e antichamas, é antialérgico. Basta manter limpo para não acumular pó”, diz. Quando levam 100% deste material, tornam-se antiesmagamento, aponta a diretora comercial da Inove, Eviete Dacól. “Mesmo o móvel ficando muito tempo em cima do tapete, ele não marca, por causa da alta resiliência”. A gama de cores e poder de personalização dos produtos em náilon é muito maior, complementa.
As cores são as mais variadas. Sonia Elias percebe que atualmente todas têm seu espaço, das mais básicas às vibrantes. “Para um living, a preferência é para os tons neutros, como bege e preto. Para salas de estar e outras áreas mais íntimas, são descontraídos, como azul, verde e berinjela. Os coloridos, principalmente listrados de várias cores, ficam muito interessantes.”
Em salas de jantar e estar, a designer Eviete Dacól indica utilizar cores neutras como uma base, antes de complementar o projeto, e deixar a diferenciação para o mobiliário. “As peças ousadas firmam identidade ao local. Pode-se trabalhar com obras de artistas plásticos, depende do destaque que ser quer dar.”
Os tapetes modernos são os mais fáceis de combinar, porque têm cores que não carregam o ambiente, avalia o proprietário da Persépolis, especializada em tapetes orientais clássicos e contemporâneos, Ardi Farahani. Ele diz que a partir de 2005 começaram a chegar produtos mais lisos e com desenhos mais modernos. “A qualidade é a mesma, porque continuam a ser feitos à mão, e os preços estão mais acessíveis, mesmo sendo sob medida, dependendo do modelo. Cerca de 90% dos clientes pedem peças de tamanhos fora dos padrões.”
Em seus projetos, o arquiteto Rodolfo Doubek Filho define os tapetes na hora em que desenvolve os espaços. Ele diz que as peças são os últimos elementos a serem adquiridos e os compara às pinturas. “Tenho primeiro a definição das cores dos ambientes nos tecidos de sofás, cortinas, poltronas e almofadas, e suas estampas e texturas. Depois de tudo posto, é que o tapete é definido, como se fosse um quadro. Alguns são verdadeiras obras de arte.”
Espessuras
Há grande variação de espessuras. Para áreas mais íntimas, como home, sala de estar, quarto e closet, os tapetes mais altos são melhores, porque são mais macios e trazem a sensação de aconchego. Estes têm até 70 milímetros.
No caso do home, o tapete deve passar de 20 a 30 centímetros embaixo do sofá. Não deve ficar do mesmo tamanho ou menor, para garantir conforto e segurança. Nos quartos, pode ser utilizado o mais peludo embaixo de toda a cama, em vez das passadeiras ou tapetes menores apenas nas laterais, passando de 60 a 70 centímetros a partir das extremidades.
Para área de jantar, utilize um mais fino e liso ou canelado, de até 15 milímetros de espessura. “Um tapete peludo em uma área de jantar não é o ideal, porque marcam muito e há possibilidade de alimentos caírem sobre ele”, recomenda Sonia Elias, da Ton Sur Ton. Ela ressalta que o tapete deve ser de um tamanho que, ao puxar as cadeiras, elas permaneçam sobre ele.
Serviço:
Inove – (41) 3014-9393.
Leroy Merlin – (41) 3111-2000.
Persépolis – (41) 3029-1929.
Ton Sur Ton – (41) 3224-6660.

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