Decoração

De fitas cassete a luminárias artesanais; veja o que encontrar no Festival Manoo

HAUS
11/11/2017 17:22
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A oficina de bolhas de sabão gigantes é uma das atrações do Manoo. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.

O Festival Manoo, que começou neste sábado (11) e termina no domingo (12) e acontece no Engenho da Inovação, prédio da Fundação Cultural de Curitiba, reúne uma grande quantidade de expositores e oficinas que valorizam a produção manual de itens de decoração e design. Os materiais à venda são todos feitos de maneira artesanal por artistas que, na maior parte dos casos, utilizam produtos reaproveitados, como madeira de construção, ou matérias-primas naturais, como algodão cru.
HAUS esteve no festival na manhã de sábado, e conferiu alguns dos destaques que os visitantes podem encontrar e levar para casa. Confira:
O bordado em diversos tipos de tecido é a especialidade da Pitayayá, comandada pelas amigas Mariana de Almeida e Amanda Renaly, que utilizam, além das agulhas e fios, uma técnica de aquarelagem em tecido para complementar os desenhos. São bordados em diversos tipos de pano, com várias imagens.
Além dos produtos à venda (tanto bordados em quadros quanto roupas bordadas), com preços entre R$ 10 e R$ 60, a Pitayayá realiza oficinas às 15h e às 19h, com preços de R$ 100 (bordado) e R$ 160 (bordado com aquarela). O material está incluído nos valores.
Os bordados da Pitayayá custam a partir de R$ 4. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
Os bordados da Pitayayá custam a partir de R$ 4. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
O Estúdio Mandrana é dedicado às artes visuais, com quadros de diversos tamanhos e publicações autorais, trabalhando imagem e som. O Mandrana também tem um selo de música eletrônica, o Distopia, que lança músicas em formato digital e em fitas cassete, que são produzidas pelos próprios artistas a partir de fitas antigas (trocando a fita magnética).
As obras visuais, de diferentes tamanhos, vão de R$ 7 a R$ 270. As fitas têm duas faixas de preço: R$ 17 e R$ 27.
As fitas cassete do selo Distopia são produzidas à mão, com cases de fitas antigas. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
As fitas cassete do selo Distopia são produzidas à mão, com cases de fitas antigas. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
Quem gosta de cerâmica também encontra opções interessantes no festival. Uma delas são as criações da artista Maria Ravazzani, que produz de maneira artesanal peças como canecas, fôrmas, objetos de decoração e até colares. Os itens à venda têm preços que partem de R$ 15 (valor dos pequenos pássaros de cerâmica) e chegam a R$ 199 (valor de uma travessa).
Maria Ravazzani produz com cerâmica peças que vão dos itens de decoração aos de cozinha. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
Maria Ravazzani produz com cerâmica peças que vão dos itens de decoração aos de cozinha. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
A Terraquium, especializada em criações com plantas, apresenta seus Kokedamas, arranjos feitos com musgo e diversos tipos de planta – principalmente suculentas – e que podem ser colocados em pequenos pratos de cerâmica ou, então, pendurados na parede, além de pequenos imãs de geladeira que também são vasos de suculenta. Outro objeto curioso são os terrários feitos também com musgo, que, segundo Francis Iwamura, um dos sócios da loja, são autossustentáveis: a partir do momento em que recebem água, se mantém sozinhos.
Os preços dos produtos variam de R$ 35 a R$ 150.
Criadora de “móveis pontuais”, a Cannelle Design expõe no festival itens que vão de almofadas bordadas criadas a partir de peças de algodão cru a tábuas de carne feitas com madeira de pinheiro-do-paraná. Outro produto que chama atenção pelo design simples e elegante são os relógios de mesa e parede, todos feitos com madeira maciça. Os preços ficam na faixa de R$ 65 a R$ 199.
As tábuas de carne da Cannelle são feitas de madeira de pinheiro-do-paraná. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
As tábuas de carne da Cannelle são feitas de madeira de pinheiro-do-paraná. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
A Baobá Design, empreendimento dos artistas Roberto Richetti e Giordana Piaia, tem três produtos principais: as luminárias, o Cigar Box (um instrumento musical utilizado nos primórdios do blues, feito com caixas de charuto) e o suporte para coador de café, tudo feito com pedaços de madeira reciclada. Os valores partem de R$ 70, para o suporte, e chegam a R$ 450, nas luminárias maiores.
As luminárias da Baobá Design são produzidas com madeira reciclada a partir de restos de demolição. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
As luminárias da Baobá Design são produzidas com madeira reciclada a partir de restos de demolição. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
Se você não quer decorar apenas a sua casa, pode aproveitar: o festival recebe também um flash de tatuagem de duas artistas, Renata Lima e Tavia Jucksch. É possível fazer a tatuagem na hora, com os desenhos prontos de uma das duas, ou marcar um horário nos estúdios (o que permite tatuar outras criações). Os preços dos desenhos de Renata, que têm registro autoral, vão de R$ 150 a R$ 600; os Tavia partem de R$ 200 e chegam a R$ 800.
Os desenhos de Renata Lima podem ser tatuados na hora durante o festival. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
Os desenhos de Renata Lima podem ser tatuados na hora durante o festival. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
A artista Luana Rodrigues ensina a fazer bolhas de sabão gigantes com uma fórmula que não tem nada de mágica: basta utilizar água, detergente e açúcar para dar resistência às bolhas, e duas varetas unidas por fios, que estão à venda, junto com a receita da mistura, por R$ 20. Quem quiser aprender na prática pode participar das oficinas, uma às 13h e outra às 16h. Não é preciso se inscrever para participar.
A fórmula das bolhas de sabão gigantes pode ser aprendida em oficina. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
A fórmula das bolhas de sabão gigantes pode ser aprendida em oficina. Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo.
*Colaborou Matheus Nascimento

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