Fim de semana é hora de tirar um tempo para descansar. E se você gosta de arquitetura, que tal escolher um filme em cartaz nos cinemas para ver e ao mesmo tempo se surpreender com linhas arquitetônicas diferentes de tudo do nosso dia a dia?

Selecionamos quatro obras cinematográficas bem destoantes entre si que são diversão garantida.

O filme baseado na série de jogos homônima inaugurada em 2007 se passa em grande parte na cidade de Sevilha, no século 15, durante a Inquisição Espanhola. Mas as cenas também foram gravadas em Malta e na Inglaterra.

Na cena de ação acima, por exemplo, o pula-pula acontece nas ruas estreitas de Valleta, em Malta, em uma arquitetura de pedra e alvenaria com balcões e varandas de madeira.

Outra cena mostra a Basílica de São Domingos, também em Malta, que passa a mesma atmosfera medieval que Sevilha ostentava na época. Com os efeitos especiais, todos os sinais de trânsito foram apagados e as ruas foram cobertas com areia.

Os fãs de animação podem comemorar. A história de A Bailarina tem tudo que uma produção precisa para nos emocionar, e também uma versão detalhada da Ópera de Paris. O conto da menina que sonha em se tornar uma grande bailarina.

O protagonista arquitetônico é a própria ópera, que historicamente é a primeira companhia de ópera da França, fundada em 1669 por Luís XIV, e que foi sede da Ópera Nacional até 1989.

Com capacidade para mais de 1,9 mil pessoas, atualmente é utilizado para apresentações de dança e é um local considerado luxuoso pela arquitetura barroca da época com 11 mil m².

O projeto original do edifício é do arquiteto Charles Garnier.

A produção que se tornou a redenção dos musicais traz em seu pano de fundo a arquitetura inconfundível de Los Angeles. Diversas construções são destaque no filme, que apesar de se passar nos dias de hoje, flerta com a estética vintage em decorrência das referências aos musicais dos anos 1950 para frente.

Além de mostrar o dia a dia da terra natal de Hollywood, nos encanta pelas paisagens e construções californianas, como o Parque Griffith, um espaço público situado nas colinas de Santa Mônica. Diversas pessoas caminham e pedalam pelo parque. No topo da área, o planetário de mesmo nome conhecido por ser cenário de Juventude Transviada, com James Dean e Natalie Wood.

Outro destaque é o Marco de Hermosa Beach, um point de encontros de lendas do jazz desde sua abertura no final da década de 1940.

Aparecem também as Torres Watts, que levaram 33 anos para serem construídas. O conjunto de esculturas foi levantado pelo imigrante italiano Sabato Rodia em seu tempo livre. Por isso décadas para que ficasse pronta. Os materiais também chamam atenção: ferramentas manuais e concreto. Em 1990 virou Patrimônio Histórico Nacional e desde então recebe festivais de música, como Day of the Drum Festival e Simon Rodia Watts Towers Jazz Festival.

O filme se passa em Belo Horizonte e retrata uma jovem portuguesa que resolve viver no Brasil. A cidade mineira é o grande pano de fundo, com montanhas verdes, ruas bem arborizadas e edifícios que escalam a paisagem.

A cidade tem um projeto moderno com diversas construções ecléticas, neoclássicas, neogóticas e neoromânicas.