Reação Urbana inaugura atividades de 2018 com palestra de empresa referência em parcerias público-privadas no Brasil

Luan Galani
03/02/2018 20:00
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Foto: Luan Galani/Gazeta do Povo

O movimento Reação Urbana, que auxilia a Prefeitura de Curitiba e o setor privado a revitalizar o Vale do Pinhão (região que abraça parte do Rebouças e do Prado Velho), retomou suas atividades neste sábado (3). A inauguração dos trabalhos de 2018 ficou por conta de uma palestra de Bruno Pereira, um dos sócios da Radar PPP, empresa referência no cenário de parcerias público-privadas (PPPs) pelo Brasil.

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Foram apresentados um panorama brasileiro das PPPs, o modelo atual de contrato e diversos cases. A principal ideia do grupo é sugerir a utilização da ferramenta das parcerias público-privadas à Prefeitura de Curitiba e ao Estado do Paraná para implantar algumas mudanças na cidade.A
“Em média, são 20 meses de preparação até licitar alguma parceria do tipo”, explica Pereira, justificando que o grande período de tempo se faz necessário para planejar e programar o investimento público com seriedade e precisão. “Por isso a hora é agora, se a prefeitura ou o estado estão interessados em lançar algo parecido nesta gestão. Do contrário, só será possível licitar na próxima gestão”, alerta.
Região do Vale do Pinhão, delimitada pelo Ippuc.  Reprodução de satélite / Ippuc
Região do Vale do Pinhão, delimitada pelo Ippuc. Reprodução de satélite / Ippuc
O representante da Radar PPP destacou ainda que é necessário desmistificar o conceito de que as parcerias em questão são apenas para empreendimentos monumentais e bilionários. “Isso foi o que dirigentes de grandes construtoras, que hoje estão presos, nos fizeram acreditar. Elas são flexíveis e podem ser feitas para pequenas áreas, como uma quadra específica, com um investimento mínimo de R$ 10 milhões ao longo de pelo menos 5 anos [aproximadamente um investimento médio de R$ 166 mil por mês ao longo de cinco anos].”
Prédio Engenheiro Teixeira Soares, no Rebouças. Obra está inacabada ainda após quatro anos de execução.
Prédio Engenheiro Teixeira Soares, no Rebouças. Obra está inacabada ainda após quatro anos de execução.
A próxima reunião interna do movimento ficou marcada para dia 24 de fevereiro. Se você tiver interesse em participar, é só nos avisar por meio do e-mail haus@gazetadopovo.com.br.

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