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Bilhete deixado por jovem que bateu carro em Porsche, em Santa Catarina | Reprodução
Bilhete deixado por jovem que bateu carro em Porsche, em Santa Catarina| Foto: Reprodução

Corrupção no governo, problemas na saúde pública, violência nas ruas. Às vezes, pode parecer difícil, para algumas pessoas, acreditar que o Brasil possa mudar no futuro, a começar pela eleição de representantes comprometidos com os cidadãos. O volume de notícias ruins sobre o país parece ser maior que a quantidade de situações que mostram o contrário — que existe esperança entre os brasileiros. 

Veja cinco fatos que mostram que ainda há chance de mudar esse cenário de descrença:  

1 – Jovem bate em carro de luxo e deixa bilhete com pedido de desculpas 

No início de agosto, o assistente de Tecnologia da Informação Matheus Souza bateu o carro dele em um Porsche, em Florianópolis (SC). A colisão ocorreu num momento de distração quando o rapaz ia estacionar o veículo. Sem encontrar o dono do carrão, Souza deixou um bilhete com pedido de desculpas e telefone para o proprietário.  

Sensibilizado pela atitude, o dono do Porsche, o psicólogo Carlos Pimenta, postou o recado nas redes sociais e decidiu não cobrar o prejuízo.  

2 – Costureira distribui marmitas para pacientes de hospital 

Marmitas distribuídas por voluntária em Curitiba a pacientes de hospitalReprodução

O caso é de Curitiba. A costureira Andréa Martins começou distribuindo 20 quentinhas para pacientes e familiares que os acompanham no Hospital Pequeno Príncipe. A ideia surgiu em uma reunião com o grupo de oração que Andréa participa. Hoje, ela entrega cerca de 100 unidades por semana e conta com apoio de outros voluntários. 

As refeições são compostas por arroz, carne moída, verduras e macarrão. Além da comida, Andréa leva para o público garrafas térmicas com suco e copos, guardanapos e talheres.  

3 – Mercado cria prateleira para quem tem fome 

Cartaz junto de prateleira em mercado de PetrolinaReprodução

Um mercadinho na cidade de Petrolina, em Pernambuco, decidiu colocar em prática uma iniciativa para ajudar pessoas em situação de rua que passam pela frente do estabelecimento, todos os dias, em busca de ajuda. Uma prateleira foi instalada do lado de fora do mercadinho, com alimentos e o seguinte aviso: “Você está com fome? Pode pegar. Mas pegue apenas o necessário para você, pois tem mais pessoas com fome”. 

O acordo vem sendo cumprido pelos beneficiados com a ação.

4 – Moça encontra fatura e paga conta

Moça pagou fatura de desconhecida e procurou nas redes sociais a dona da conta para devolver trocoReprodução/ Facebook

A telefonista Silviane Cunha Derika Sawany, de 30 anos, seguia, de ônibus, para o trabalho quando encontrou uma fatura e R$ 600 em dinheiro. No dia seguinte, fez uma publicação no Facebook relatando que pagou a conta encontrada e precisava localizar a dona da fatura para devolver o troco. O valor do boleto era de R$ 564. 

A mensagem foi compartilhada mais de 9 mil vezes e vista pelo filho da vendedora Claudineia Santos Lima, quem perdeu o dinheiro no ônibus. A família encontrou Silviane, mas não aceitou receber de volta o troco. 

 5 – Pedreiro devolve fantasia levada por ladrões

Funcionário público teve fantasia que usava para alegrar crianças roubadaReprodução / Facebook

Depois de 14 anos se vestindo de Homem de Ferro, voluntariamente, para alegrar crianças em hospitais, o funcionário público Wellington Pereira, de 54 anos, teve a fantasia roubada por bandidos. A situação ocorreu num semáforo, em Vila Velha, Espírito Santo. Os ladrões levaram o carro dele com tudo o que estava dentro. 

A “armadura” foi encontrada dias depois pelo pedreiro Walteir dos Santos Motta, 29, onde ele procurava ferro-velho para complementar a renda. O rapaz levou a fantasia para casa e a vestiu para o filho, de 6 anos, que ficou encantado. Foi quando um amigo do pedreiro viu a roupa de super-herói e se lembrou da história de Wellington Pereira no noticiário. Eles procuraram o funcionário público e devolveram a fantasia, sem saber, no entanto, que o dono havia anunciado uma recompensa de R$ 500 para quem lhe entregasse o material. 

Walteir aceitou o dinheiro e o usou para fazer compras para a família no supermercado.

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