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Menina toca em Wagner Schwartz durante performance no MAM, em São Paulo | Reprodução
Menina toca em Wagner Schwartz durante performance no MAM, em São Paulo| Foto: Reprodução

Começaram a circular nas redes sociais na noite desta quinta-feira vários vídeos mostrando uma menina tocando um homem nu, com o pênis à mostra, durante uma performance artística. O homem em questão é Wagner Schwartz, que fazia a performance no evento de abertura da 35ª Mostra Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. 

O coreógrafo Schwartz estava apresentando La Bête, performance em que ele se “torna um Bicho de Lygia Clark e pode ser manipulado pelo público”, segundo descrição do site do museu.  “Schwartz manipula uma réplica de plástico de uma das esculturas da série Bichos (1960), de Lygia Clark. O objeto permite a articulação das diferentes partes do seu corpo através de suas dobradiças. O público será convidado a participar”, explica o site do próprio Schwartz.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo se pronunciou ainda na noite desta quinta-feira sobre o vídeo. O MAM afirmou que “tem a prática de sinalizar aos visitantes qualquer tema sensível à restrição de público” e que “a sala estava devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística”. Segundo o Museu, “o trabalho não tem conteúdo erótico”. 

O MAM também destacou que “a criança que aparece no vídeo estava acompanhada de sua mãe durante a abertura da exposição”.

Bahia

A mesma apresentação já havia ocorrido no Goethe-Institut Salvador, na Bahia, nos dias 19 e 20 de agosto, durante a 11ª edição do IC – Encontro Internacional de Artes. A classificação do evento era livre e a entrada majoritariamente gratuita. 

Conforme o Goethe-Institut, as trocas, interações e livre trânsito compuseram o mote do evento, com escolhas voltadas “tanto ao prazer lúdico/infantil como às urgências do momento político”, em meio a uma convocação de participação direta do público. “Cada obra ou atividade da programação só acontece se houver conversa, toque, corpo-a-corpo”, explicou, na época, o curador Jorge Alencar, em entrevista ao instituto.

Apresentação que gerou polêmica no MAM também ocorreu em SalvadorReprodução
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