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Uma mulher segura uma boneca "trans" com um pênis em Ciudad del Este, no Paraguai. Funcionários confiscaram centenas de caixas de bonecas "trans" com pênis e fecharam lojas que as venderam. As medidas foram ordenadas pela prefeita Sandra Zacarias em resposta a reclamações de turistas e residentes | ANTONIO DEL PUERTO/AFP
Uma mulher segura uma boneca "trans" com um pênis em Ciudad del Este, no Paraguai. Funcionários confiscaram centenas de caixas de bonecas "trans" com pênis e fecharam lojas que as venderam. As medidas foram ordenadas pela prefeita Sandra Zacarias em resposta a reclamações de turistas e residentes| Foto: ANTONIO DEL PUERTO/AFP

A aparição de supostas "bonecas trans" nas lojas causou um furor em Ciudad del Este, no Paraguai. As autoridades intervieram, apreendendo centenas de caixas dos itens e fechando lojas em que eram vendidas. 

O procedimento foi ordenado pela prefeita Sandra Zacarías, após a denúncia de moradores dessa cidade localizada na tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina e a cerca de 300 km de Assunção, conhecida pelo contrabando e pelas falsificações. 

"Enquanto eu for prefeita, este tipo de artigo não será vendido. Essa comunidade é pró-vida, pró-família", disse ela. 

A apreensão e a interdição das lojas que vendiam as "bonecas trans" ocorreram após denúncias de "cidadãos indignados", explicou o advogado da Prefeitura, Cristian Cabral. 

Um dos denunciantes relatou ter comprado uma das bonecas para presentear sua filha no Dia de Reis. A boneca estava vestida de maneira normalmente atribuída a meninas, como um laço na cabeça e um vestido rosa. Mas ao abrir a caixa (também rosa) em casa, ele descobriu que no lugar de uma vagina havia um pequeno pênis. 

De acordo com Cabral, as medidas adotadas buscam "resgatar e proteger os valores familiares e os direitos das meninas, que poderiam ser afetados de maneira negativa". 

Caixa mostra uma boneca "trans" com um pênis em Ciudad del Este, no Paraguai.ANTONIO DEL PUERTO/AFP

A dona de uma das lojas, Esther Bazan, afirmou que as bonecas vieram da China e que turistas do Brasil e da Argentina as acharam engraçadas, enquanto outros clientes ficaram ofendidos. 

No ano passado, o Paraguai proibiu materiais educacionais sobre diversidade sexual em escolas e o ministro da Educação se ofereceu para queimar todos os livros relacionados ao assunto. 

"Não vamos promover a ideologia de gênero", afirmou o ministro Enrique Riera. "Vamos nos basear no que está expresso na Constituição, que diz que um casamento é entre um homem e uma mulher."

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