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Obras da exposição Queermuseu geraram polêmica nas redes sociais | Reprodução
Obras da exposição Queermuseu geraram polêmica nas redes sociais| Foto: Reprodução

Apesar de o conselho que define a programação do Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro, ter deliberado pelo recebimento da exposição “Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, a exibição não será realizada no estabelecimento. A mostra gerou polêmica no país, após ter sido cancelada em agosto, no Santander Cultural, em Porto Alegre, em decorrência de protestos nas redes sociais. 

A seleção contava com 270 obras que tratavam de questões de gênero e diferença. Os trabalhos, em diferentes formatos, abordam a temática sexual de formas distintas. As obras são assinadas por 85 artistas, como Adriana Varejão, Cândido Portinari, Ligia Clark Yuri Firmesa e Leonilson. Também havia obras com ataque a religiões. 

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O MAR, que é da Prefeitura do Rio de Janeiro, foi o primeiro museu que demonstrou publicamente interesse em receber a mostra depois da polêmica no Santander Cultural. As tratativas, no entanto, não foram adiante. 

O veto no Rio foi uma decisão do prefeito Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da igreja Universal. “Só se for no fundo do mar. No Museu de Arte do Rio não”, disse o prefeito, em vídeo postado no perfil dele no Facebook. No mesmo material, Crivella dá voz a outras cinco pessoas que dizem não querer a exposição na cidade, em função do conteúdo trazer referências à pornografia e zoofilia, além de desrespeito a símbolos do catolicismo.

A manifestação segue o vídeo publicado no fim de semana, nas redes sociais, pelo prefeito de São Paulo, João Doria. O tucano criticou a exposição ocorrida no Santander Cultural e a performance do artista Wagner Schawartz, no Museu de Arte de Moderna (MAM), de São Paulo. Schawartz ficou deitado nu no chão, em uma sessão para convidados, e teve parte do corpo manipulada por uma criança.

No final de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Sul chegou a recomendar que o Santander Cultural reabrisse a exposição Queermuseu até a data original do encerramento da mostra. O banco, no entanto, não acatou a recomendação.

 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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