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Facebook admitiu que 87 milhões de pessoas tiveram seus dados coletados no escândalo da Cambridge Analytica | JOSH EDELSONAFP
Facebook admitiu que 87 milhões de pessoas tiveram seus dados coletados no escândalo da Cambridge Analytica| Foto: JOSH EDELSONAFP

Diferentemente do previsto anteriormente, o número de usuários do Facebook afetados pelo uso indevido de dados por parte da Cambridge Analytica pode chegar a 87 milhões, segundo a própria rede social informou em seu blog nesta quarta-feira (4). Estimativas anteriores falavam em 50 milhões de pessoas.

Na mesma postagem, a gigante das redes sociais admitiu que a maioria de seus 2 bilhões de usuários provavelmente teve suas informações pessoais coletadas e compartilhadas por desenvolvedores sem permissão explícita, aumentando drasticamente os riscos em uma controvérsia sobre privacidade que tem atormentado a empresa há semanas, e que resultou em investigações nos Estados Unido, Europa, Brasil e outros países.

"Dada a escala e a sofisticação da atividade que vimos, acreditamos que a maioria das pessoas no Facebook poderia ter seus dados de perfil público coletados", escreveu a empresa em seu post no blog.

O Facebook diz que irá restringir o acesso dos aplicativos a certas informações que são compartilhadas via eventos, grupos e páginas de sua rede social. Também irá impedir que os desenvolvedores perguntem a usuários dados como visão política e religiosa, histórico profissional, estudos, status de relacionamento, entre outros. A busca de perfis através do número de telefone ou endereço de e-mail também será desativada e, partir desta quarta-feira, o Facebook precisará aprovar todos os aplicativos criados na plataforma que solicitarem acesso a informações, como curtidas, fotos, posts, vídeos, eventos e grupos.

O Facebook também informou que a partir da próxima segunda-feira (9), os usuários poderão ver, na parte superior do feed de notícias, quais aplicativos usam e as informações que compartilharam com tais aplicativos. Os usuários também poderão remover os apps que não desejam mais.

Entenda: Como a Cambridge Analytica usou as ‘curtidas’ no Facebook para conhecer a mente dos eleitores

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