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Mercado tem mais de 20 modelos diferentes de soquetes. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Mercado tem mais de 20 modelos diferentes de soquetes.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

As lâmpadas costumam ser o centro das atenções quando o assunto é iluminação. Do que muita gente se esquece, no entanto, é que sem o soquete elas não conseguem desempenhar sua função. Escondida dentro de plafons ou tetos de gesso, a peça demanda atenção dos proprietários dos imóveis tanto na hora de substituir a lâmpada quanto no momento de trocar o encaixe.

Tal atenção resulta da diversidade de modelos existentes no mercado. De acordo com Camila Feres, supervisora de iluminação da Irmãos Abage, são mais de 20 tipos. “O soquete tem duas funções: fixar a lâmpada na luminária e ser o elo de condução entre ela e a energia elétrica que vem da rede”, explica.

Julio Cezar de Oliveira, assessor de vendas do setor elétrico da Leroy Merlin, em Curitiba, acrescenta que, geralmente, é o tipo da lâmpada que determina o modelo do soquete, também conhecido como boquilha ou receptáculo. “Quando o engenheiro define o projeto, ele determina o tipo de lâmpada será usado em cada ambiente. E cada uma delas tem seu soquete específico”, conta.

Mais comuns

Mesmo com tamanha diversidade, os especialistas afirmam que não há motivos para preocupações. Segundo eles, boa parte das necessidades de iluminação de uma casa são atendidas por cerca de quatro tipos de soquetes. Além disso, a normatização do setor tem contribuído para a padronização dos modelos.

Entre os mais comuns está o E-27, utilizado em plafons e bocais para a iluminação geral dos ambientes, que recebem lâmpadas incandescentes, fluorescentes compactas e LEDs com encaixe do tipo rosca.

Outros soquetes para a iluminação geral são os do tipo G13, utilizados para a fixação de modelos fluorescentes e LEDs tubulares. Na iluminação cênica, com função decorativa, os mais comuns são os do tipo GU10, que recebem lâmpadas dicroicas, AR111 e AR70. “Estes soquetes têm aparência de duas vírgulas, onde se encaixa e gira a lâmpada para travá-la. É uma segurança que não havia nos modelos bipinos que os antecederam”, conta Camila.

Para não errar na compra, a dica é, sempre que possível, levar a lâmpada utilizada no soquete de amostra para a loja especializada. Isso evita contratempos como a necessidade de troca do produto ou a perda do valor pago, caso a embalagem tenha sido aberta. Os preços dos soquetes variam de R$ 1,50 a R$ 10, em média. “Se a lâmpada estiver queimada, o cliente ainda pode aproveitar para fazer seu descarte correto nas áreas disponíveis nas lojas”, acrescenta Oliveira.

Manutenção

Os soquetes costumam ter uma vida útil prolongada, a não ser nos casos em que têm sua instalação malfeita – o que pode gerar aquecimentos e até curtos. Oliveira alerta que durante a limpeza das luminárias o proprietário deve evitar encostar no soquete. “Um contato acidental pode fazer com que a pessoa tome um choque, e acidentes com eletricidade são muito perigosos”, resume.

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