• Carregando...

Há dois segmentos de preço com mais interessados na cidade: o primeiro na faixa de preço entre R$ 170 mil e R$ 400 mil, chamado também "imóvel de entrada" da família, e os apartamentos de altíssimo padrão, com valores a partir de R$ 1 milhão. A pesquisa revelou que mais da metade dos entrevistados tinha intenção de comprar imóvel com valores entre R$ 250 mil e R$ 400 mil – ou standard na linguagem do setor.

Segundo Marcos Kahtalian, da consultoria Brain, sempre haverá comprador para o produto standard (de R$ 250 mil a R$ 400 mil). "É o primeiro imóvel da família. A cidade segue crescendo, as pessoas continuam saindo da casa dos pais, se mudando para a capital, se casando, tendo filhos", afirma.

Já os apartamentos considerados de luxo e superluxo, que entram na faixa acima de R$ 1 milhão, também têm seu público cativo e são tratados com estratégias específicas. Um exemplo é o Espaço Prime lançado pela Cyrela em pleno coração da Avenida Batel, uma das mais badaladas da cidade. "O consumidor com este perfil socioeconômico não sofre perda de poder aquisitivo", diz Kahtalian.

Para o Grupo Thá, que tem produtos de diferentes tipologias e faixas de preço, o ano foi de adequação, segundo Diego Filardi, diretor comercial e de marketing da empresa. Não houve lançamentos e os esforços foram direcionados para a comercialização de produtos lançados anteriormente, entre eles o 7h Avenue, complexo multiuso no Rebouças.

Filardi afirma que a empresa, que está com cerca de 900 unidades em estoque – entre residenciais e comerciais – assumiu uma posição mais conservadora. "Muito precisava ser ajustado e o ano teve um cenário conturbado no país", diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]