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O Perfil Imobiliário 2014 que agora chega às suas mãos traz boas notícias para quem procura ou vende imóveis. O frenesi de lançamentos pelo qual a maioria das capitais brasileiras passou, e que engolfou Curitiba igualmente durante 2008 e 2009, provocou temores de que os preços haviam subido acima do limite da razão e que uma bolha imobiliária acabaria estourando também no Brasil. Não foi o que aconteceu.

Muitos consumidores colocaram em suspenso seus planos de trocar de imóvel no ano da Copa do Mundo e das eleições. Além disso, o crescimento do PIB próximo de zero forçou uma redução maior de marcha dos compradores. Dessa maneira, a saída encontrada pelas incorporadoras e construtoras foi aproveitar o momento para reduzir o estoque acumulado e rever a estratégia, o que abriu uma boa oportunidade para quem deseja comprar.

Com a redução dos terrenos disponíveis nos bairros mais nobres, o setor está se esforçando para oferecer imóveis em áreas próximas ao eixo central que apresentam custos menores. A Zona Norte da cidade é o maior destes exemplos e ainda há bairros adjacentes ao centro que possibilitam esse caminho. Ainda que a demanda continue alta, a menor oferta de espaços também afeta as residências em condomínios fechados, que passam por um processo de encarecimento e de expansão para a região metropolitana.

Pela mesma razão, a onda dos supercondomínios, com sua amplidão de torres e oferta de lazer, enfrenta um cenário de ajuste ao mercado. As incorporadoras não viraram as costas para esse nicho, mas a oferta desses complexos, que incluem espaços de uso residencial e comercial, tende a recuar. Deste modo, o mercado volta a focar nos empreendimentos de até 100 unidades com os quais os curitibanos têm mais afinidade.

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