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19% dos interessados em adquirir um imóvel dispõe de R$ 25 mil a R$ 50 mil para pagar de entrada

Ao mesmo tempo em que o sistema financeiro se popularizou nos últimos anos e permitiu ao consumidor um planejamento de longo prazo mais seguro, é verdade também que as regiões vizinhas de centros hospitalares, escolas, estabelecimentos comerciais e com boa oferta de serviços e infraestrutura continuam no topo da lista de preferência dos curitibanos na hora de fechar a compra de seu imóvel.

INFOGRÁFICO: Confira o que o curitibano quer

Além dos queridinhos Portão e Água Verde, que ainda lideram a procura, outros bairros próximos ao centro, a exemplo do Cabral, Hugo Lange e Juvevê, passaram a ocupar um espaço de destaque nas intenções dos potenciais compradores de imóveis.

De acordo com o Perfil Imobiliário, 19% dos interessados em adquirir um imóvel dispõe de R$ 25 mil a 50 mil para pagar de entrada; 17% possuem mais de R$ 100 mil, percentual idêntico ao de quem possui até R$ 15 mil. "Isso demostra que não está faltando dinheiro, além de revelar um bom poder de barganha do cliente", afirma Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR.

Ainda que o valor de entrada ou a compra à vista pareçam um sonho distante, Selig garante que há ofertas no mercado curitibano para todos os bolsos. "Existe uma tendência de transformação. Bairros que ainda não estão caros estão recebendo investimentos em iluminação pública e melhoria no asfaltamento. Exemplos disso são o Pinheirinho e o Tatuquara", afirma o executivo.

Cartas na mesa

O acirramento do mercado imobiliário também está modificando as táticas dos protagonistas. "Propostas de entrada no valor de 10% do imóvel podiam fazer um corretor dar risadas antigamente, mas hoje são comuns e aceitas com muita frequência", diz Luciano Tomazini, vice-presidente de vendas do Sindicato de Habilitação e Condomínios (Secovi-PR). Isto acaba dando um maior poder de barganha ao cliente e facilita a conclusão dos negócios.

No entanto, com a maior urgência em gerar caixa das construtoras e incorporadoras, a aceitação de um imóvel usado no pagamento diminuiu a ponto de estar beirando a extinção. "Neste momento, o setor está precisando de liquidez e não pode se dar luxo de ficar com dinheiro parado", diz Clóvis César Lanaro, sócio da Claro Imobiliária, responsável pelas vendas da construtora de alto padrão Hugo Peretti.

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