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Do momento da concepção do projeto à entrega do empreendimento, a segurança é uma exigência dos construtores e dos compradores | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Do momento da concepção do projeto à entrega do empreendimento, a segurança é uma exigência dos construtores e dos compradores| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

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Áreas comuns ficam mais sofisticadas

Apesar de ainda serem os favoritos na lista de equipamentos de lazer, os salões de festa e as churrasqueiras estão ficando menores.A tendência dos lançamentos imobiliários agora é a sofisticação das áreas comuns, com espaços temáticos que comportam reuniões de até 20 pessoas. E tem se inventado de tudo: espaço gourmet, bar inglês, lavanderias comunitárias e áreas voltadas à culinária japonesa e à apreciação de vinhos são alguns exemplos do que o setor tem entregue aos consumidores.

Segundo Rodolfo Baggio, gerente comercial do Grupo Thá, essas novidades são uma demanda dos próprios clientes. "As empresas já não fazem mais nada sem pesquisas de mercado com os potenciais compradores. É muito importante dispor dessas radiografias para oferecer o melhor produto", diz. Para Eduardo Quiza, diretor de incorporações da Invespark, o público quer ter equipamentos que ampliem o convívio social fora da área privativa. "A intenção é ter locais onde possam ser realizados encontros menores e mais prazerosos, sem aquela preocupação toda com a limpeza", diz.

O temor com roubos é tão grande na construção civil que uma grande parcela dos incorporadores e construtores não mexe em um tijolo antes de cercar a área e instalar monitoramento de câmeras e sensores de movimento. Materiais como cimento, azulejo e ferro adquirem a incrível caraterística de desaparecer sem suspeitas se medidas de precaução como estas não são tomadas.

Essa preocupação não é menor do lado dos compradores de imóveis. Para 63% deles, a segurança é muito importante, ficando atrás somente dos itens preço e localização, segundo o Perfil Imobiliário.

"A vigilância sempre foi muito relevante para nossos clientes, que fazem questão de contar com monitoramento externo e interno, cercas eletrificadas e até guarita com vidro duplo", afirma Clóvis César Lanaro, da área de vendas da construtora de edifícios de alto padrão Hugo Peretti. Segundo ele, os edifícios também estão seguindo uma forma de planejamento que visa reduzir as possibilidades de assalto, com entradas secundárias para entregas e guaritas isoladas.

De acordo com Guido Garcia, sócio da construtora especializada em casas de alto padrão Monreal, nem mesmo quem mora em condomínios fechados abre mão de alarmes e câmeras. "A segurança não é mais algo opcional. É uma exigência do mercado", diz ele, que teve sua antiga casa no bairro do Barigui roubada três vezes. Garcia afirma, inclusive, que alguns clientes escolhem portas que resistem a tiros do calibre de fuzis.

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