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Imóvel de entrada- Projeto do Spazio Consenza, que a MRV Engenhariaestá construindo no bairro do Pinheirinho. Imóveisna faixa de preço de atéR$ 400 mil são um dos que mais atraem os curitibanos. No entanto, a localização do empreendimento indica que cada vez mais as incorporadoras só conseguem erguê-los afastados das regiões  centrais | Divilgação
Imóvel de entrada- Projeto do Spazio Consenza, que a MRV Engenhariaestá construindo no bairro do Pinheirinho. Imóveisna faixa de preço de atéR$ 400 mil são um dos que mais atraem os curitibanos. No entanto, a localização do empreendimento indica que cada vez mais as incorporadoras só conseguem erguê-los afastados das regiões centrais| Foto: Divilgação

Com preço abaixo de R$ 170 mil, o apartamento supereconômico está deixando de existir em Curitiba. Há apenas 178 unidades prontas desse tipo disponíveis para venda – os imóveis nessa faixa de preço migraram para a Região Metropolitana devido à valorização dos terrenos na capital.

"Não há mais como construir e oferecer unidades do Minha Casa Minha Vida dentro de Curitiba. O preço das áreas inviabiliza esse tipo de empreendimento", diz José Eugenio Gizzi, presidente do Sinduscon-PR, o sindicato da indústria imobiliária do estado.

Somados aos apartamentos com valores entre R$ 170 mil e R$ 400 mil, chamados de econômicos ou standard, o número de unidades prontas disponíveis chega a 6,1 mil, equivalente a 71% do total da disponibilidade sobre a oferta.

A pesquisa da Ademi-PR indica que os imóveis novos seguem tendo valorização acima dos índices de inflação. Entre dezembro de 2013 e setembro de 2014, a média do preço do metro quadrado dos apartamentos novos em Curitiba teve alta de 7,6%, enquanto o IPCA do mesmo período ficou em 4,6%.

Considerando o acumulado dos últimos doze meses, os imóveis tiveram alta de 9,1%, em média, contra 6,7% do índice oficial da inflação. Além disso, a alta do dólar verificada recentemente e a tendência de aumento da espiral inflacionária devem pressionar o custo do imóvel novo em 2015. Gizzi acrescenta, ainda, que o possível aumento nas taxas municipais de IPTU e ITBI vai refletir no custo final do imóvel.

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