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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, ficou em 0,18% em julho. A taxa desacelerou com força ante o 1,69% registrado em junho. Em igual mês do ano passado, a taxa foi de 0,69%. Em doze meses, a alta acumulada é de 11,63%. No acumulado do ano, a variação é de 6,09%.

O índice da Fundação Getulio Vargas (FGV) é o mais usado nos reajustes de contratos de aluguel no país. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência e é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

Os três componentes do IGP-M desaceleraram no mês. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, chegou a registrar deflação, caindo de 2,21% para -0,01%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% na taxa geral, desacelerou de 0,33% para 0,29%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 1,52% para 1,09%.

Dentro do IPA, o índice relativo a bens finais registrou variação de 1,41%, em julho ante 1,65% no mês anterior, graças ao recuo do subgrupo alimentos in natura, que desacelerou de 9,96% para 3,81%. Com a exclusão dos subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice variou 1,22%, ganhando força frente ao 0,74% de junho.

Ainda no IPA, o grupo bens intermediários ficou em 0,28%, bem abaixo do 1,48% de junho. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura foi o principal responsável por puxar para baixo a taxa, já que passou de 2,79% para 0,29%. Sem incluir combustíveis e lubrificantes para a produção, a variação foi de 0,27% ante 1,80% em junho.

No estágio inicial da produção, o grupo matérias-primas brutas registrou deflação de 1,96%, pisando fortemente no freio frente aos 3,66% de julho. Os itens que mais contribuíram para essa queda foram soja em grão (14,82% para -3,68%), milho em grão (5,65% para -11,19%) e minério de ferro (-3,56% para -9,17%). Por outro lado, registraram alta aipim (-5,32% para 2,95%), leite in natura (4,91% para 8,03%) e café em grão (1,83% para 4,99%).

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