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As condições menos favoráveis pelas quais passa o mercado imobiliário devem beneficiar a oferta de empreendimentos “verdes”. Isto porque a consolidação da certificação LEED acompanha um momento em que as incorporadoras se empenham ainda mais para atrair o consumidor.

Essa expansão também será percebida em relação aos segmentos nos quais a certificação vem sendo aplicada. Antes concentrada nos empreendimentos voltados aos ambientes industriais, corporativos ou de serviços, ela deverá ser adotada, também, nos prédios residenciais. “Este é um mercado que ainda não despertou para a certificação. No escritório, nós já estamos trabalhando com alguns projetos que buscam o selo residencial”, conta o arquiteto Guido Petinelli, consultor especializado em certificação LEED.

Barreira

A falta de dados mais acessíveis referentes ao custo-benefício dos investimentos necessários para a certificação LEED é vista pelo presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Paraná (AsBEA-PR), Keiro Yamawaki, como um dos principais obstáculos a serem vencidos para a maior adoção do selo. “Antes, o acesso a estas informações claras não era possível, mas está começando a acontecer com os resultados obtidos pelos cases nacionais”, pontua.

Petinelli concorda ao afirmar que, hoje, a disponibilidade dessas informações é muito pobre no país. “Culturalmente, no Brasil, temos menos disposição para compartilhar dados. Também não pode ser ignorado o fato deste mercado ainda ser novo. O crescimento dele passa pela disponibilização desses dados, o que deve acontecer mais tarde”, avalia.

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