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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Desde novembro de 2015, o número de imóveis residenciais novos em estoque, em Curitiba e Região Metropolitana, vem diminuindo e se aproximando do número considerado ideal para o mercado da cidade – em torno de 7 mil unidades. No mês de maio foram calculadas 8.612 unidades, 2,3% a menos que as 8.819 tabuladas em abril.

A diminuição do estoque de imóveis reflete a estratégia das construtoras em reduzir lançamentos de novos empreendimentos, enquanto promovem facilidades na compra ou realizam promoções. Na comparação mensal para novos imóveis, maio registrou lançamento de 84 unidades, 8,3% a mais que as 77 do mês de abril, porém quase 54% abaixo da quantidade de maio de 2015, quando 182 imóveis foram lançados.

No acumulado dos cinco primeiros meses, 2016 sofreu queda de 70% nos lançamentos, comparando com o mesmo período de 2015, enquanto as vendas caíram, apenas, 24%.

“Quem não comprar agora poderá se arrepender no futuro, pois a diminuição do estoque mostra o mercado recuperando o equilíbrio. E com o reaquecimento da economia, a tendência é que os preços subam no médio e longo prazo”, analisa Fábio Tadeu Araújo, diretor de pesquisa de mercado da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR).

Para Fábio, o número de imóveis em estoque deve continuar baixando até dezembro, período em que as construtoras devem aumentar o número de lançamentos.

Isso fará com que os preços subam, segundo o coordenador comercial do Grupo Thá, Bruno Pardo. “A construção de um empreendimento faz aumentar o valor médio do metro quadrado da região. A melhor opção é fechar o negócio o quanto antes, enquanto os valores dos imóveis ainda não foram corrigidos de acordo com a inflação”, afirma.

Segundo Pardo, a Thá está com projetos de empreendimentos aguardando para serem iniciados assim que o estoque diminuir. “Para isso, estamos num semestre de realizar liquidações”, conclui.

Outro fator que pode contribuir para o aumento do preço dos imóveis é o aumento da procura, impulsionado pela mudança no valor do crédito oferecido pela Caixa Econômica Federal, de 1,5 milhão para 3 milhões. A tendência, segundo o diretor da Ademi/PR, Fábio Araújo, é que o volume de vendas aumente de 10 a 15%, a partir desse mês.

Evento

Feira de imóveis do Paraná completa 25 anos:

Feira

Entre os dias 24 e 28 de agosto, acontece a 25ª edição da Feira de Imóveis do Paraná, no Expo Renault Barigui, com presença de mais de 30 construtoras, imobiliárias, bancos, empresas de consórcio, entre outras com atuação no mercado imobiliário.

Imóveis

A mostra apresentará ao público imóveis – na planta, em construção ou concluídos – que vão desde habitações enquadradas no Minha Casa, Minha Vida até unidades com preço acima de R$ 2 milhões, em Curitiba e Região Metropolitana.

Decoração

O evento terá, ainda, palestras sobre o mercado imobiliário, arquitetura e decoração, finanças pessoais, carreira e motivação. A Feira de Imóveis é realizada pela Ademi/PR desde 1992 e já atraiu, ao todo, cerca de 500 mil visitantes.

Preço médio do metro quadrado aumentou menos no acumulado de 12 meses

Tomando como referência o mês de maio de 2016, o preço médio do metro quadrado para imóveis novos em Curitiba subiu 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, caindo de R$ 6.306,00, para R$ 6.655,64. Nesse período, com a inflação acumulada dos 12 meses em 9,73%, houve queda no preço, em termos reais, de 4,23%.

De maio de 2014 a maio de 2015, porém, o aumento do valor médio dos imóveis foi maior, 6,8%, devido à menor inflação no período - 8,47% - fazendo com que o valor médio declinasse, apenas, 1,67% em termos reais.

Segundo o consultor de pesquisa de mercado da Ademi/PR, Marcos Kahtalian, apesar de a inflação estar menor e do mercado estar se recuperando, ainda é cedo para fazer previsões.

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