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Os alunos fizeram entrevistas na hora do intervalo | Acervo pessoal
Os alunos fizeram entrevistas na hora do intervalo| Foto: Acervo pessoal

A popularização da internet mudou a maneira como nos relacionamos com diversas atividades do nosso cotidiano e promoveu também uma mudança no olhar acerca de algumas liberdades individuais. Na educação básica, os professores lidam com alunos considerados nativos digitais – nascidos na era da informação – e precisam guiá-los nesse mundo fantástico e complexo das redes. Foi esta a perspectiva abordada pela professora Luciana Asadczuk, da Escola Municipal Prefeito Octavio Furquim, em Rio Branco do Sul, com a sua turma do 5º ano. 

Os objetivos da professora eram o exercício do senso crítico na leitura de notícias na web, os cuidados para divulgação de imagens sem autorização e o dinamismo do jornalismo em tempos de internet para todos. Para alcançar a totalidade da proposta, Luciana utilizou diversas matérias da Gazeta do Povo e focou na profissão do jornalista, na estrutura de uma notícia e nos elementos presentes em uma página de jornal online como as charges, anúncios publicitários, manchetes em destaque e comentários dos leitores. 

Uma das matérias selecionadas para a discussão era intitulada O avanço tecnológico e a violação do direito de imagem publicada no dia 05 de julho de 2017. “Com esta leitura foi aberta uma discussão sobre o perigo de se expor na internet, a divulgação de imagem e os direitos autorais”, contou a professora. 

Profissão repórter 

O desenvolver das atividades continuou com a exibição de uma reportagem em vídeo e as peculiaridades da notícia escrita e falada. O interesse foi tão grande que a turma elaborou um roteiro para entrevistas e saiu pelo recreio coletando a opinião de outros alunos sobre a recente instalação de um brinquedo novo no pátio. Ao final das entrevistas, produziram uma notícia para o jornal escolar. 

Sobre os resultados alcançados, a professora afirmou que a reação dos alunos foi surpreendente. “Considerando que são de uma cidade do interior, com pouco acesso e com muitas dificuldades na escrita e na leitura, a aula foi muito produtiva e despertou o interesse pelas aulas de português de maneira natural. Os alunos gostaram tanto que não queriam sair para o recreio, isso foi muito gratificante para mim, como educadora”, enfatizou Luciana. 

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