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Membros e líderes do partido CNA celebram a vitória, em 18 de dezembro | MUJAHID SAFODIEN/AFP
Membros e líderes do partido CNA celebram a vitória, em 18 de dezembro| Foto: MUJAHID SAFODIEN/AFP

O vice-presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, foi eleito nesta segunda-feira (18) como novo presidente do partido CNA (Congresso Nacional Africano), no poder desde 1994, a dois anos de eleições consideradas cruciais para o futuro do país.  

Ramaphosa, que sucede o presidente Jacob Zuma na liderança do partido, conseguiu 2.440 votos contra 2.261 para a ex-esposa de Zuma, Nkosazana Dlamin Zuma.  

A eleição começou no domingo à noite e seguiu madrugada adentro até a manhã desta segunda-feira (18), sem incidentes. 

Durante a campanha, Cyril Ramaphosa, 65, um ex-empresário que tem o apoio do setor econômico, denunciou a corrupção do Zuma e prometeu estimular a economia do país. Seus críticos garantem, porém, que ele defende apenas os interesses das classes mais abastadas. 

Mais de 25 anos depois do fim do regime de segregação racial do apartheid, milhares de sul-africanos continuam vivendo na pobreza. 

O CNA governa a África do Sul desde o fim do regime de segregação racial conhecida como "apartheid", em 1994. Mas, segundo analistas, uma coalização da oposição está mais fortalecida para as próximas eleições presidenciais, que será em 2019. 

Zuma enfrenta crise e pressão política desde que indícios de corrupção nos altos níveis de seu governo foram revelados em 2016. O presidente é acusado, entre outras coisas, de permitir a influência indevida de empresários na indicação de membros do governo e na elaboração de contratos em troca de favores. 

Em 2016, o presidente Zuma chegou a enfrentar uma votação de impeachment, mas obteve vitória.

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