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A Anistia Internacional acusou nesta terça-feira, horário local, uma milícia curda da Síria apoiada pelos Estados Unidos de cometer crimes de guerra, expulsando milhares de civis não-curdos e demolir suas casas.

A entidade de direitos humanos com sede em Londres documentou casos em mais de uma dúzia de aldeias em áreas controladas pelos curdos onde os moradores foram obrigados a fugir ou tiveram suas casas destruídas pela YPG, ou Unidades de Proteção do Povo, que tomaram porções do norte da Síria de militantes do Estado Islâmico este ano.

O conselheiro sênior para crise da Anistia Lama Fakih disse que a administração autônoma curda estava “desrespeitando o direito humanitário internacional, em ataques que equivalem a crimes de guerra”.

O porta-voz YPG Redur Xelil disse: “Muito simples, esta é uma alegação falsa”.

Mas a Anistia citou Ciwan Ibrahim, o chefe da força de segurança interna curda conhecida como Asayish admitindo que existiram deslocamentos forçados, mas dizendo que foram “incidentes isolados” e que os civis tinham sido transferidos para a sua própria segurança.

Em um relatório de 38 páginas, a Anistia disse que o deslocamento forçado de maioria de não-curdos após a YPG tomar as aldeias foi muitas vezes em represália por “percepção de simpatias ou laços de residentes com membros de EI ou outros grupos armados”.

Ela disse que tinha entrevistado 37 pessoas que disseram ter experimentado abusos curdos nas províncias de Hasaka e Raqqa.

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