O governo da Arábia Saudita confirmou neste sábado que o grupo Estado Islâmico está envolvido no ataque suicida que matou 21 pessoas na sexta-feira em uma mesquita xiita no leste do país.
O Ministério do Interior identificou o suicida como Saleh bin Abdulrahman Saleh al- Qashaami, um cidadão saudita procurado pelas autoridades por supostamente pertencer a uma célula terrorista que recebe ordens do Estado Islâmico.
O grupo assumiu na sexta-feira a responsabilidade pelo atentado à mesquita.
O ministério também disse que outros cinco membros da célula terrorista haviam sido presos por seu envolvimento em um tiroteio que teve como alvo a polícia em Riade, no início deste mês. O EI não assumiu a responsabilidade por esse ataque, mas os sauditas dizem que o grupo estava por trás dessa ação.
Outras 21 pessoas pertencentes a essa célula terrorista também foram presas, segundo o ministério. Eles são acusados de adotar e promover a ideologia do Estado Islâmico, recrutando jovens e levantando dinheiro para financiar suas operações dentro do país.
As autoridades sauditas não disseram quando as prisões foram efetuadas. Os suspeitos não foram ainda acusados formalmente.
No ataque de sexta, o suicida usava um cinto com explosivos debaixo de suas roupas quando entrou na mesquita Imam Ali, na aldeia de al- Qudai. A explosão também feriu 88 pessoas.
Embora este seja o primeiro ataque reivindicado pelo Estado Islâmico em solo saudita, as autoridades suspeitam que os extremistas estejam ligados a pelo menos outro quatro ataques dentro no país desde novembro.
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