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Fumaça na Península do Sinai durante os ataques desta quarta-feira | IBRAHEEM ABU MUSTAFA/REUTERS
Fumaça na Península do Sinai durante os ataques desta quarta-feira| Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA/REUTERS

Militantes do Estado Islâmico (EI) realizaram um ataque coordenado em diversos postos militares na província egípcia do Sinai do Norte nesta quarta-feira (1º), no qual mais de 100 pessoas foram mortas. Foi um dos maiores ataques na história moderna do país. Soldados, policiais, civis e militantes estão entre os mortos.

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A filial egípcia do EI, chamada Província do Sinai, assumiu a responsabilidade e disse que atacou mais de 15 locais de segurança e realizou três atentados suicidas. As Forças Armadas do Egito afirmaram que pelo menos 100 militantes e 17 soldados foram mortos.

Uma fonte de segurança disse que cerca de 300 militantes, usando armas pesadas e armas antiaéreas, participaram dos ataques. O Exército declarou que cinco postos de controle foram atingidos e que os combates duraram mais de oito horas.

O ataque, uma escalada significativa na violência na península do Sinai, que se situa entre Israel, a Faixa de Gaza e o Canal de Suez, foi o segundo grande atentado ao Egito nesta semana. Na segunda-feira, uma bomba matou o procurador-geral no Cairo.

Os insurgentes, que mataram centenas de policiais e soldados, querem derrubar o governo do Cairo e intensificaram sua campanha desde 2013, quando o então chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi tirou do poder o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, após protestos de multidões contra seu governo. O presidente Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, que considera a Irmandade uma ameaça à segurança nacional, realiza forte repressão aos islamitas.

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