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O vulcão Calbuco cobriu de cinza várias cidades nas proximidades, como Ensenada | FELIPE TRUEBA/EFE
O vulcão Calbuco cobriu de cinza várias cidades nas proximidades, como Ensenada| Foto: FELIPE TRUEBA/EFE

O vulcão chileno Calbuco, que entrou em erupção na quarta-feira (22), segue instável e expulsando fumaças e cinzas, por isso que não se pode descartar que haja uma nova explosão, disseram nesta sexta-feira as autoridades.

“Não está descartado que durante o dia ou nas próximas horas possamos ter uma nova erupção, provavelmente não do mesmo nível energético, mas seguimos em alerta vermelho e em uma situação complexa”, disse o diretor do Serviço Nacional de Geolgia e Mineração (Sernageomin), Rodrigo Álvarez.

O vulcão, situado na região dos Lagos e a cerca de mil quilômetros de Santiago, seguiu fumegando e expulsando cinzas durante as últimas horas, uma situação que pode se prolongar por vários dias, advertiu o Sernageomin.

Por isso, as autoridades mantêm o estado de exceção e de catástrofe nas zonas divisórias ao vulcão e a zona de exclusão de 20 quilômetros em torno do monte para proteger as pessoas.

As duas erupções que foram registradas desde quarta-feira obrigaram a evacuação de 4.433 pessoas que vivem perto da cratera.

As cinzas do Calbuco tingiram de cinza as zonas divisórias ao vulcão e seguiram avançando em direção ao norte rumo às regiões do Bio-Bío e Maule.

Os restos da erupção também chegaram ao sudoeste da Argentina, como ocorreu na erupção do complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle em 2011.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, viajou na quinta-feira à zona afetada para ver o impacto das cinzas na agricultura e na pecuária e a visitar os evacuados em companhia de quatro ministros.

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