• Carregando...
IImigrantes chegam ao porto de Pozzallo, na Sicília: embarcação que naufragou na Líbia transportava cerca de 700 pessoas que tentavam migrar para a Europa. | Alessandro Bianchi/Reuters
IImigrantes chegam ao porto de Pozzallo, na Sicília: embarcação que naufragou na Líbia transportava cerca de 700 pessoas que tentavam migrar para a Europa.| Foto: Alessandro Bianchi/Reuters

Equipes de resgate encontraram ao menos 24 corpos dos cerca de 700 imigrantes desaparecidos após um naufrágio de um pesqueiro no canal da Sicília, informou a Guarda Costeira italiana.

Imagem da Guarda Costeira italiana mostra equipes de busca.Reuters TV

Apenas 28 pessoas haviam sido resgatadas com vida até o início da noite de domingo (19) . Um dos sobreviventes disse que cerca de 700 pessoas viajavam no barco, que se acidentou a 70 milhas da costa da Líbia.

Resgate

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados pediu que a União Europeia estabeleça uma operação de resgate na região.

Coreia do Sul

Em Seul, a polícia entrou em confronto com manifestantes que pedem uma resposta para o naufrágio que matou mais de 300 pessoas há um ano.

Uma fonte da Marinha de Malta explicou que 17 unidades coordenadas pela Itália foram enviadas para a zona do acidente, como parte da operação Triton, e que as equipes “trabalham sem descanso” para “encontrar sobreviventes”.

Segundo o testemunho relatado por Sami, a Guarda Costeira italiana recebeu um pedido de socorro durante a noite e pediu a um navio português que navegava perto da região que se desviasse até o local do indicado.

Quando o navio português se aproximava da embarcação dos imigrantes, estes “se colocaram todos no mesmo lado da embarcação e provocaram seu afundamento”. A embarcação portuguesa iniciou então os trabalhos de resgate.

Essa foi mais uma tragédia ocorrida nos últimos dias no mar Mediterrâneo. Na terça-feira (14), a organização Save The Children alertou que outros 400 imigrantes estão desaparecidos em consequência de um naufrágio.

O desastre pode elevar o número total de mortos desde o começo do ano a mais de 1,5 mil. “Tememos que esse momento seja uma tragédia de proporções realmente grandes”, disse Carlotta Sami, porta voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados a um canal de televisão.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]