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“Para aqueles que buscam aumentar seus alvos induzindo terror e assassinando inocentes, dizemos a vocês que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado. Vocês não irão nos ultrapassar, e nós os derrotaremos”.Barack Obama, presidente dos EUA | Kevin Lamarque / Reuters
“Para aqueles que buscam aumentar seus alvos induzindo terror e assassinando inocentes, dizemos a vocês que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado. Vocês não irão nos ultrapassar, e nós os derrotaremos”.Barack Obama, presidente dos EUA| Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Washington - Barack Hussein Obama tomou posse ontem como o 44º presidente dos Estados Unidos em Washington após superar barreiras raciais e convencer o país que ele liderará uma grande mudança política e social. Agora, ele terá de encarar a dura realidade de tocar duas guerras ao mesmo tempo – Afeganistão e Iraque –, lidar com governos nem um pouco alinhados com os EUA, como o Irã, e governar um país em recessão profunda e ainda longe da recuperação.

Como primeiro presidente negro do país, Obama abordou em seu discurso de posse, a partir do Capitólio, os desafios que os americanos enfrentam na economia e na política, e fez uma crítica ao governo George W. Bush.

A cerimônia marcou a culminação da carreira política de Obama, um democrata de 47 anos formado em Direito em Harvard. Em menos de cinco anos, ele passou de um senador de Illinois relativamente desconhecido para o mais alto cargo dos EUA, ao persuadir os americanos que apesar da sua pouca experiência, ele poderá restaurar a imagem do país diante do resto do mundo.

Em seu discurso de posse, Obama repetiu o estilo oratório que conquistou as plateias durante a campanha presidencial – reafirmou seus termos preferidos, como esperança, mudança e a ideia de que faz um tipo de política sem os velhos vícios de Washington. "A esperança de mudar superou o medo. Sabemos da gravidade da crise, pois vemos a situação que vivemos, com milhares de empregos perdidos. Mas juntos conseguiremos sair dessa crise", afirmou Obama.

Em uma crítica ao antecessor, Obama disse que a crise que o país enfrenta é consequência da "ganância e irresponsabilidade de alguns" e da incapacidade coletiva do país em se preparar para uma nova era. O presidente também demonstrou pragmatismo ao se referir ao uso do poder militar americano, que "não nos permite fazer o que quisermos". "As mudanças agora são reais. Nós viemos para proclamar o fim das falsas promessas, os falsos dogmas que duraram por tanto tempo na política", afirmou.

Obama enviou ainda uma mensagem aos terroristas que ameaçam o país em seu primeiro discurso como presidente. "Para aqueles que buscam aumentar seus alvos induzindo terror e assassinando inocentes, dizemos a vocês, agora, que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado. Vocês não irão nos ultrapassar, e nós os derrotaremos."

O novo presidente dos EUA nasceu em Honolulu, no Havaí, em 4 de agosto de 1961, filho de Barack Hussein Obama, um homem negro do Quênia educado em Harvard, e de Ann Dunham, uma mulher branca de Wichita, no Estado do Kansas. O novo presidente trabalhou como professor e defensor dos direitos civis em Chicago antes de ser eleito senador por Illinois, em 2004. É casado com Michelle desde 1992 e tem duas filhas: Malia, 10, e Sasha, 7.

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