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O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton defendeu a arrecadação de grandes doações estrangeiras para sua fundação de caridade nesta segunda-feira (4), se colocando em uma controvérsia que pesa para a candidatura presidencial de sua mulher, Hillary Clinton.

“Não acho que há nada sinistro em tentar que pessoas ricas em países que estão seriamente envolvidos no desenvolvimento gastem seu dinheiro de forma sábia, de maneira que ajude as pessoas pobres e as levantem”, disse Clinton, diretamente do Quênia à emissora NBC News, em entrevista gravada durante o fim de semana.

A decisão de falar sobre a Fundação Clinton levanta preocupações sobre conseguir a nomeação da campanha de Hillary para 2016, após perda de apoio nas últimas semanas.

A ex-primeira dama, também ex-secretária de Estado e ex-senadora por Nova York, tentou se apresentar como uma candidata que iria lutar pelo norte-americano do dia a dia.

Mas sua campanha começou na defensiva em questões sobre doações estrangeiras para a organização de caridade da família e se seu trabalho como secretária de Estado no primeiro mandato do presidente Barack Obama foi influenciado por doações.

“Não há dúvida em minha mente de que nunca fizemos nada de conhecimento inapropriado em termos de pegar dinheiro para influenciar qualquer tipo de política governamental norte-americana”, disse Clinton. “Isto simplesmente não aconteceu”, completou.

Hillary Clinton enfrenta somente uma oposição limitada na sua busca pela nomeação, mas as críticas afetaram sua imagem.

Uma pesquisa da AP-GfK divulgada na sexta-feira mostrou que entre os democratas, somente 34% estavam animados com a candidatura, enquanto 36 estavam satisfeitos. Outros 19% disseram que eram neutros, e 9% estavam desapontados ou com raiva.

Bill Clinton disse que iria continuar fazendo discursos pagos enquanto sua esposa fosse candidata, “preciso pagar as contas. E também dou muito para a fundação todo ano”, disse. O ex-presidente também afirmou que considera recuar de sua posição na fundação se Hillary for eleita para a Casa Branca em 2016.

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