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Um dia após o terremoto de magnitude 7.8 que atingiu o Nepal, os dois grupos de brasileiros que faziam trekking no país passam bem.

O primeiro grupo, de 20 pessoas, estava caminhando há nove dias e chegou hoje ao vilarejo de Siwai. Lá, enquanto aguardavam o ônibus para seguir viagem, sentiram novos tremores.

“Chegamos no hotel em Pokhara às 16h40 e às 17h15 nos orientaram a sair do prédio devido a um aviso de terremoto”, explica a líder do grupo, Ana Paula Wanke. O grupo, que não havia almoçado, retornou para o hotel às 19h, hora local, para o jantar.

O hotel possui internet sem fio, apesar de intermitente, o que possibilitou o contato dos brasileiros com seus familiares.

“Na volta vimos as pessoas de religião hindu acendendo velas para pedir calma e pedir paz à terra, para que os terremotos parassem”, relata Ana.

O grupo foi orientado pelo governo brasileiro a permanecer alguns dias em Pokhara, já que a cidade não sofreu grandes danos com os abalos.

Meia volta do Everest

O outro grupo, de oito brasileiros, que estava incomunicável no dia de ontem, conseguiu entrar em contato e passa bem.

Eles vão seguir até a região do vale do Gokyo, onde há mais infraestrutura. Lá, devem descansar por algum tempo, antes de dar meia volta e retornar para vilas de altitudes mais baixas, como Namche Bazaar ou Lukla. Nessa última há um campo de pouso, de onde os visitantes da região costumam chegar e sair. O plano é chegar nessa região no dia 30 de abril.

Segundo Giancarlo Valias, sócio da empresa Venturas Viagens, que organizou a viagem, o grupo só deve voltar à Katmandu quando puderem deixar o país, por segurança. A empresa criou um grupo de whatsapp para dar notícias aos familiares.

Para ele, pode haver preocupação com relação aos mantimentos, já que os as refeições principais são feitas em hospedarias e não se sabe se o terremoto vai afetar a distribuição de alimentos.

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