A polícia da Turquia realizou operações de busca nesta terça-feira (1º) nos escritórios de um conglomerado ligado a um clérigo residente nos EUA acusado de tramar contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, uma medida vista por críticos como uma tentativa de silenciar a mídia de oposição dois meses antes de uma nova eleição no país.
Erdogan, que espera que o governista Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco) obtenha uma maioria na votação de 1º de novembro, acusa Gulen de procurar derrubá-lo por meio de uma “estrutura paralela” de apoiadores no judiciário, na polícia, na mídia e em outras instituições.
A polícia fez buscas em 23 empresas do grupo Koza Ipek KOZAL.IS, cujos interesses vão da mineração a redes de televisão, pela suspeita de fornecimento de apoio financeiro ao “Grupo Terrorista Gulenista”, afirmou a agência estatal de notícias Anadolu, que relatou a prisão de seis pessoas.
Não houve comentários da polícia, e autoridades do Ministério do Interior não quiseram falar.
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