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David Cameron deixa o Palácio de Buckingham após se encontrar com a rainha Elizabeth | Toby Melville/Reuters
David Cameron deixa o Palácio de Buckingham após se encontrar com a rainha Elizabeth| Foto: Toby Melville/Reuters

A campanha para a eleição nacional mais acirrada em décadas na Grã-Bretanha vai começar nesta segunda-feira (30), após o primeiro-ministro, David Cameron, encontrar a rainha Elizabeth depois da dissolução do Parlamento, iniciando uma disputa incomum para governar a economia de US$ 2,8 trilhões.

Em um ritual cercado de tradição, Cameron irá ao Palácio de Buckingham para uma audiência com a monarca antes da eleição, marcada para 7 de maio, em uma formalidade que marca o fim simbólico de cinco anos de coalizão entre os conservadores, liderados pelo primeiro-ministro, e os liberais-democratas, de centro-esquerda.

Horas depois, Cameron, que diz querer outro mandato para “terminar o trabalho”, deverá liderar um comício na área rural da Inglaterra, depois de alertar os eleitores que enfrentam uma “escolha difícil” entre competência econômica e caos.

O Partido Trabalhista, de oposição, pretende apresentar suas políticas e afirmou que as atitudes de Cameron em relação à Europa representam um perigo “claro e presente”. Cameron diz que a oposição iria atingir os eleitores com “uma bomba de impostos”, acusação que foi negada.

Embora o governo continue funcionando formalmente até o próximo tomar posse, por convenção não são tomadas grandes decisões políticas enquanto os 650 membros do parlamento voltam a ser membros comuns da população. A participação britânica contínua na União Europeia depende do resultado da eleição, assim como o futuro do Reino Unido e sua parte constituinte mais delicada: a Escócia.

Em um sinal de tempos incertos refletindo a fragmentação do panorama político, os líderes do dois principais partidos - Conservador e Trabalhista - vão se juntar na quinta-feira aos líderes de cinco outros partidos para um debate na televisão. Os assuntos na pauta incluem como lidar com o déficit orçamentário, o futuro do problemático Serviço Nacional de Saúde (NHS) do país, e imigração.

Os dois principais partidos afirmam que querem organizar melhor os fluxos imigratórios e investir mais dinheiro no NHS. A principal diferença entre os dois é sobre o déficit. Enquanto os conversadores prometem diminuir rapidamente com grandes cortes de gastos, os trabalhistas dizem que fariam a redução com mais calma e justiça.

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