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Mohammed Alì Malek está preso na Itália e presta depoimento sobre o naufrágio do domingo | ANTONIO PARRINELLO/REUTERS
Mohammed Alì Malek está preso na Itália e presta depoimento sobre o naufrágio do domingo| Foto: ANTONIO PARRINELLO/REUTERS

O capitão da embarcação que naufragou diante da costa da Líbia no último dia 19, o tunisiano Mohammed Alì Malek, e seu ajudante, o sírio Mahmoud Bikhit, compareceram nesta sexta-feira (24) para depoimento perante a promotoria da Catânia, que investiga a tragédia na qual acredita-se que morreram até 850 pessoas.

Segundo informou a imprensa local, a promotoria de Catânia, na Sicília, mantém a detenção preventiva de ambos, identificados entre os 28 sobreviventes como os traficantes responsáveis pelo trajeto dos imigrantes.

“Ainda estamos na primeira fase. Eu acho que vamos precisar do dia todo”, afirmou Massimo Ferrante, advogado de Malek, em declarações aos meios de comunicação.

Por sua vez, o advogado de Bikhit, Giuseppe Ivo Russo, explicou que por enquanto as únicas provas contra estes dois supostos responsáveis são as descrições genéricas realizadas por parte dos sobreviventes sobre a cor de pele e a altura dos traficantes.

O advogado declarou que “é necessário averiguar o número exato de traficantes” que estavam a bordo da embarcação e sustentou que seu cliente, o sírio Bikhit, “diz ser um passageiro a mais”.

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