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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ocupará a parte superior da cédula eleitoral para a eleição presidencial no país, em 7 de outubro, enquanto o candidato opositor, Henrique Capriles, será o último a ser relacionado entre os oito postulantes.

No país, as cédulas eleitorais são classificadas por partidos e cada um deles trará a foto do candidato que representam. As 11 agremiações que apoiam Chávez vão ficar nas primeiras colocações da cédula venezuelana, enquanto as 22 que dão respaldo a Capriles, em último.

Os eleitores devem assinalar na cédula de votação o partido que apoiam de modo que o sufrágio siga para o candidato apoiado pela agremiação. Para facilitar o processo, são colocadas fotos dos presidenciáveis.

De acordo com o porta-voz da opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), Juan Carlos Caldera, a decisão foi tomada pelo Conselho Nacional Eleitoral e, para isso, levou em consideração a quantidade de votos obtidos nas eleições anteriores.Como a maioria dos partidos de oposição boicotou o pleito de 2006, a quantidade de votos obtida no período computado é menor que a conseguida pelos partidos aliados de Chávez, o que pode ter sido usado como motivo para a posição inferior.

Boicote

Apesar das declarações, um dos partidos opositores, o Va Pa lante, escolheu aparecer na parte superior da cédula, o que foi impugnado pela aliança do presidente.

Em resposta, o representante do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do atual mandatário, afirmou que os adversários boicotaram a escolha da lista devido ao desespero ao que chamou de "derrota certa de Capriles".

Na segunda, pesquisa do instituto Datanálisis apontou vantagem de 15 pontos entre Chávez e Capriles. De acordo com a sondagem, o atual mandatário tem 46,1%, contra 30,8% do adversário opositor. O número de indecisos é de 23%.

O levantamento foi feito com 1.300 venezuelanos aptos para votação entre 14 e 23 de junho, dias após a inscrição dos candidatos no Conselho Nacional Eleitoral.As pesquisas de opinião na Venezuela mostram o atual presidente na liderança, mas com vantagens oscilantes. Desde junho, os levantamentos apontam diferenças desde o empate técnico até 35 pontos de vantagem, dependendo do enfoque.

A vantagem mais elástica de Chávez é revelada por pesquisa da GIS XXI, que pertence ao ex-ministro Jesse Chacón, com 35 pontos, enquanto o empate técnico é evidenciado por sondagem da Consultores 21, instituto independente, mas que mantém relações com oposicionistas.

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