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Na sexta-feira, protesto em Londres criticou o ataque norte-americano, mas refugiados sírios defenderam a ação contra Bashar Al-Assad. | Justin Tallis/AFP
Na sexta-feira, protesto em Londres criticou o ataque norte-americano, mas refugiados sírios defenderam a ação contra Bashar Al-Assad.| Foto: Justin Tallis/AFP

O ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, anunciou neste sábado o cancelamento de sua visita à Rússia, agendada para segunda-feira, devido à evolução dos acontecimentos na Síria, “que mudaram fundamentalmente a situação”. “Minha prioridade agora é continuar o contato com os Estados Unidos”, afirmou em um comunicado, no qual “lamenta a defesa contínua ao regime (do presidente sírio Bashar Al-) Assad por parte da Rússia, inclusive depois do ataque com armas químicas contra civis inocentes”.

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Johnson também pediu que a Rússia faça “todo o possível para alcançar uma solução política na Síria e para trabalhar com o resto da comunidade internacional para garantir que os acontecimentos chocantes da semana passada jamais se repitam”.

Os Estados Unidos lançaram, na sexta-feira, 59 mísseis de cruzeiro contra a base aérea síria de Al Shayrat, no norte do país, em represália por um suposto ataque químico atribuído ao regime de Assad que deixou 86 mortos na terça-feira, na localidade rebelde de Khan Sheikhun.

O presidente russo, Vladimir Putin, cujo país é o principal aliado de Assad, ao lado do Irã, considerou os bombardeios americanos como uma “agressão contra um Estado soberano”. Seu primeiro-ministro, Dimitri Medvedev, considerou, por sua vez, que as ações de Washington estavam “em total contradição com o direito internacional” e “no limite do confronto militar com a Rússia”.

Londres anunciou na sexta-feira que apoiava “plenamente a ação dos Estados Unidos” na Síria.

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