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| Foto: Jorge Dan Lopez/Reuters/Arquivo

O vice-presidente venezuelano, Aristóbulo Istúriz, convocou neste domingo (28) uma mobilização para defender a “revolução” chavista na quinta-feira (1°), mesmo dia em que a oposição marchará em Caracas para exigir um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.

Istúriz anunciou que as mobilizações chavistas começarão já na terça (30), na capital, e seguirão por três estados do país, dois deles próximos da cidade, advertindo que na quinta-feira “vamos mobilizar todo o país”.

Nesse dia, “vamos mobilizar a parte do Centro, Caracas e vamos ver como a coisa fica”, disse o vice-presidente em um ato público, assegurando que a marcha opositora é “um plano desestabilizador golpista para tentar derrubar Maduro”.

Istúriz acredita que os opositores estão buscando violência e mortos na manifestação. Já as forças antichavistas, que alegam terem pedido para que o ato seja pacífico, dizem que é o governo, com seu discurso “anti-marchas” que busca fazer vítimas.

No sábado (27), o governo prendeu novamente o ex-prefeito da cidade de San Cristóbal e opositor, Daniel Ceballos, que estava em prisão domiciliar há um ano, com a justificativa de que o político tinha planos de fugir e coordenar “atos de violência” na próxima quinta-feira (1°).

Ceballos é acusado de incitar a violência nos protestos de 2014 contra Maduro, que deixaram 43 mortos, juntamente com o opositor Leopoldo López, que cumpre pena de quase 14 anos.

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