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O governo e os rebeldes da Síria "escolheram o caminho da guerra", disse um chefe de manutenção de paz da ONU, no momento em que a entidade encerra sua condenada missão de monitoramento naquele país e o impasse persiste entre as potências internacionais sobre como conter o conflito de 17 meses.

Duas semanas após o enviado especial Kofi Annan renunciar como mediador da crise, frustrado com o fracasso da trégua de quatro meses, observadores militares não conseguiram fazer o monitoramento com segurança e autoridades da ONU disseram na quinta-feira (16) que os últimos membros da missão deixarão Damasco em 24 de agosto.

"Está claro que ambos os lados escolheram o caminho da guerra, do conflito aberto, e o espaço para o diálogo político, o fim das hostilidades e a mediação é muito, muito reduzido neste ponto", disse o vice-chefe de manutenção de paz da ONU, Edmond Mulet.

No momento em que luta está sendo travada em torno da maior cidade da Síria, Aleppo, e sequestros sectários têm espalhado o conflito sírio para o frágil vizinho Líbano, potências ocidentais e a Rússia continuam em desacordo no Conselho de Segurança sobre o destino do presidente Bashar al-Assad.

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