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Casal caminha ao lado de muro grafitado com as inscrições “Temos fome” e “Maduro ditador”, em Caracas, na Venezuela | RONALDO SCHEMIDT/ AFP
Casal caminha ao lado de muro grafitado com as inscrições “Temos fome” e “Maduro ditador”, em Caracas, na Venezuela| Foto: RONALDO SCHEMIDT/ AFP

O governo do território holandês de Curaçao, no sul do Caribe, informou nesta sexta-feira (12) que 16 cidadãos da Venezuela sobreviveram ao naufrágio de um barco pequeno que zarpou do país sul-americano, mas que 5 morreram.

O porta-voz da polícia local, Reginald Huggins, disse que três das vítimas haviam sido deportadas recentemente por entrar ilegalmente no território. Cinco sobreviventes foram detidos, e dois deles, internados sob custódia.

O regime venezuelano confirma 11 sobreviventes e afirma que alguns deles se esconderam em Curaçao para não serem deportados. Outros dez passageiros seguiam desaparecidos na noite de sexta (12).

A embarcação pesqueira, que levava 31 pessoas, saiu na noite de terça (9) de Coro, no oeste da Venezuela, e deveria percorrer os 65 km que separam o continente e a ilha, mas bateu em um recife de corais.

Crise humanitária

Por sua proximidade da costa venezuelana, Curaçao, Aruba e Bonaire, todas ilhas do Caribe holandês, passaram a receber um fluxo intenso de imigrantes do país, que tentam fugir da crise humanitária, econômica e política.

O naufrágio ocorreu no dia seguinte ao bloqueio ordenado pelo ditador Nicolás Maduro ao comércio e à circulação de passageiros com as ilhas, acusando-as de não reprimir o contrabando de alimentos subsidiados pela ditadura.

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