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Presidente da Argentina, Mauricio Macri, comemorou os resultados das eleições legislativas | MAXIMILIANO LUNA/AFP
Presidente da Argentina, Mauricio Macri, comemorou os resultados das eleições legislativas| Foto: MAXIMILIANO LUNA/AFP

A coalizão do presidente da Argentina, Mauricio Macri, a Cambiemos (Mudemos), venceu as eleições legislativas deste domingo (22) no país. Foi a maior vitória desde que Macri chegou à Casa Rosada, em dezembro de 2015. A coalizão governista de centro-direita foi a mais votada nos cincos principais distritos – inclusive na província de Buenos Aires, a maior e mais rica do pais.

Macri comemorou assim que obteve os primeiros resultados. “Não ganhou um partido. Ganhou a certeza de que podemos mudar a história”, disse. Nos últimos dois anos, ele governou com minoria no Congresso e, com essa eleição, sai fortalecido para implementar sua política de abertura econômica e, dependendo dos resultados, se candidatar à reeleição em 2019.

Os primeiros números da apuração oficial da eleição legislativa argentina, com 24,5% das mesas escrutadas, já apontavam a vitória do candidato governista ao Senado da província de Buenos Aires. 

O ex-ministro da Educação do presidente Mauricio Macri, Esteban Bullrich, tinha 42,8%, contra 35,9% da ex-presidente Cristina Kirchner. Em terceiro lugar, e portanto também garantindo uma vaga, vinha o ex-chefe de gabinete de Cristina, e hoje um peronista opositor à ex-presidente, Sergio Massa, com 11,3%. 

Kirchner de volta

A ex-presidente Cristina Kirchner, antecessora e principal rival de Macri, voltou ao cenário politico. Ela foi eleita senadora por Unidad Ciudadana (Unidade Cidadã), o partido que criou para essa eleição e que promete transformar “na base para fundar uma nova oposição”.

Como parlamentar, Kirchner garantiu a imunidade, num momento em que é acusada de corrupção, em oito processos judiciais diferentes. “Chegamos para ficar”, disse Cristina.

A participação foi de 78% do eleitorado, composto por 33 milhões de eleitores. Foram escolhidos neste domingo um terço dos membros do Senado (24 vagas) e pouco menos da metade da Câmara dos Deputados (127 vagas).

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