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Legisladores peruanos se reúnem durante uma sessão no Congresso, em Lima, para discutir o pedido de renúncia do ex-líder do país Pedro Pablo Kuczynski | CRIS BOURONCLE/AFP
Legisladores peruanos se reúnem durante uma sessão no Congresso, em Lima, para discutir o pedido de renúncia do ex-líder do país Pedro Pablo Kuczynski| Foto: CRIS BOURONCLE/AFP

O Congresso do Peru aceitou a renúncia do presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, que renunciou ao cargo na última quarta-feira (21), enquanto sofria um processo de impeachment devido a laços com a Odebrecht. Com isso, o caminho fica livre para que o vice-presidente, Martín Vizcarra, assuma o comando do país.

Por 105 votos a favor, 12 contra e quatro abstenções, o plano do Parlamento aceita a renúncia de Kuczynski, que governou 20 meses com minoria no Congresso e forte oposição. Espera-se que Vizcarra, engenheiro civil de 55 anos, seja confirmado na presidência por volta do meio-dia (horário local; 14h de Brasília).

A Procuradoria peruana determinou o impedimento de Kuczyski de deixar o país.

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Mais cedo, o Kuczynski afirmou que poderia voltar atrás da decisão de renunciar caso o Congresso aprovasse um texto que declarava que ele era "traidor da pátria".

Em sua conta no Twitter, Kuczynski publicou: "Inaceitável a proposta de resolução legislativa do Congresso que tenta apresentar como vacância uma renúncia. Se for assim, retiro minha carta e me submeto ao procedimento regular de vacância no qual exercerei meu direito de defesa."

Substituição

É esperado que Martín Vizcarra, 55, assuma, após uma breve cerimônia, o cargo de presidente da República.  

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Vizcarra chegou ao Peru nesta madrugada. Ele estava no Canadá, onde era embaixador. Em uma breve mensagem, ele disse que “o Peru sempre pode seguir em frente”.

Com informações da Associated Press.

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