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Forças de segurança afegãs em alerta após anúncio da morte de mulá talibã | JAWAD JALALI/EFE
Forças de segurança afegãs em alerta após anúncio da morte de mulá talibã| Foto: JAWAD JALALI/EFE

A segunda rodada das conversas de paz entre o governo afegão e os talibãs prevista para sexta-feira (31) foi “adiada” a pedido do grupo insurgente depois que o Executivo afegão anunciou a morte do líder talibã, o mulá Omar, informou nesta quinta-feira o governo do Paquistão.

“À vista das informações sobre a morte do mulá Omar e a incerteza resultante, e a pedido dos líderes talibãs, a segunda rodada das conversas de paz afegãs que estavam previstas para 31 de julho foi adiada”, disse em comunicado o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, país que acolhe as reuniões.

Afeganistão confirma morte de líder do Talibã, mulá Mohammed Omar

O porta-voz do Diretório Nacional de Segurança do Afeganistão (NDS), Abdul Hassib Sediqi, informou nesta quarta-feira (29) que o principal líder dos talibãs, o mulá Mohammed Omar, morreu há dois anos e quatro meses em um hospital da cidade de Karachi, no Paquistão.

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O governo e representantes talibãs mantiveram em 7 de julho no Paquistão sua primeira reunião oficial, após encontros informais no Catar e Noruega em meses anteriores, e estava previsto que nesta semana realizassem sua segunda reunião.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, anunciou ontem a morte do mulá Omar, em abril de 2013 no Paquistão, que segundo a agência de inteligência afegã aconteceu em um hospital de Karachi.

“O Paquistão e outros países amigos do Afeganistão esperam que os líderes talibãs permaneçam comprometidos no processo de paz para promover uma duradoura paz no Afeganistão”, indicou em seu comunicado o governo paquistanês.

Além disso, o governo manifesta sua esperança de que “essas forças” -- que não identifica -- que com má fé tentam solapar as conversas não tenham êxito em suas tentativas.

O governo do Afeganistão destacou em comunicado na quarta-feira que “o terreno para as conversas de paz está mais aplainado do que antes” e, por isso, pediu “a todos os grupos opositores armados que aproveitem a oportunidade para se unir ao processo de paz”.

Após o anúncio presidencial, os talibãs não se pronunciaram sobre a suposta morte de teu líder.

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